quarta-feira, 23 de março de 2011

Prossegue o terrorismo

Cumprindo a ameaça que vem fazendo desde o início do ano, o Basa/Capaf não pagou neste dia 23, conforme tradição, os benefícios dos seus aposentados e pensionistas. E o desespero tomou conta da maioria.
Sob o título de "O déficit da Capaf tem o DNA do Banco da Amazônia", o Blog "Espaço Aberto", de Belém, publicou artigo do aposentado José Roberto Duarte, no qual afirma que "a Capaf vem sendo assaltada pelo Basa há pelo menos 50 anos, começando por não remunerar, nos primeiros 20 anos, a utilização do dinheiro das contribuições depositado na agência Belém-Centro. Posso afirmar que nenhum fundo da espécie no mundo  resistiria à falência se fosse submetido a esse tipo de ação. Se o dinheiro da Capaf  tivesse sido remunerado às taxas do mercado, desde o início, hoje não haveria déficit técnico. Além disso, o Basa nomeou presidentes e diretores incompetentes para a Capaf, salvo raríssimas exceções, os quais cometeram erros gravíssimos, principalmente na aplicação dos recursos disponíveis. Não contente, o Basa cometeu outros delitos".
Mais adiante diz o articulista que "o custeio, que deveria ser dividido igualmente entre o Basa e participantes, foi descumprido pelo Banco, que congelou a sua parte, permanecendo essa situação inclusive nos dias de hoje, de tal ordem que os participantes passaram a pagar não só a sua contribuição mas, também, parte da contribuição do Basa, ocasionando reajustes abusivos de 51% e de até 70% da remuneração, barrados na Justiça, que mandou permanecer em 24%. Todos os crimes do Basa estão capitulados na legislação que rege o assunto nos Códigos Civil e Penal, mas até hoje ninguém foi responsabilizado".
José Roberto Duarte, que é engenheiro aposentado do Basa, conclui o seu artigo sugerindo soluções alternativas para o problema do deficit da Capaf, soluções perfeitamente viáveis que só dependem da boa vontade do Banco. Enquanto isso, com o não pagamento dos proventos dos aposentados e pensionistas nesta data, estratégia terrorista adotada pelo Basa/Capaf para forçar os associados a aderirem a um novo plano considerado prejudicial à categoria,  novas ações foram ajuizadas, inclusive um mandato de segurança para garantir o direito dos aposentados.

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