Um homem, baleado na cabeça, foi dado como morto no Hospital Vermelhinho, de São Paulo. A família até já havia autorizado a doação de órgãos quando o "cadáver" na maca, já em processo de preparação para a retirada dos órgãos, mexeu a cabeça, as pernas e uma das mãos. Dado o alarme os médicos constataram que Hamilton Souza Maia, de 43 anos, estava vivo. Mas nesta quarta-feira, alguns dias depois, o homem morreu mesmo. O Conselho Regional de Medicina e a Secretaria de Saude do municipio de Sâo Paulo abriram investigação para descobrir se houve algum tipo de negligência por parte dos médicos do hospital.
Ao ler a notícia lembrei que há uns dois anos, quando eu me encontrava deitado na ante-sala junto com outros pacientes, aguardando ser levado para uma cirurgia de vesícula, um médico entrou meio apressado e perguntou:
- Quem é Ribamar?
- Sou eu - levantei o braço.
- O senhor vai operar a perna esquerda ou direita?
- Nenhuma das duas - respondi. - Vou operar da vesícula.
Depois disso não deixei mais ninguém se aproximar de mim até que o meu médico chegasse. Temi que por engano me fizessem uma cesária. Afinal, os enganos tem sido muito frequentes nessa área.
quinta-feira, 31 de março de 2011
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