terça-feira, 4 de outubro de 2011

Ainda o CNJ

Pelo menos seis conselheiros do CNJ já se arrependeram da assinatura na nota, elaborada pelo ministro Cezar Peluso, que condenou acremente a ministra Eliana Calmon, corregedora do Conselho, por suas declarações sobre a existência de "bandidos escondidos atrás de togas". A informação está na coluna de Mônica Bérgamo, da "Folha".  A ministra Eliana Calmon, como se recorda,  fez tal declaração ao manifestar-se contra a redução dos poderes do CNJ contida na ação movida pela Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) junto ao Supremo Tribunal Federal. Segundo um dos conselheiros arrependidos, eles só assinaram a nota porque a coisa foi feita às pressas, sob forte clima emocional do ministro Cezar Peluso, que não escondeu sua indignação com as declarações da corregedora. A verdade é que, ao contrário do esperado, a voz rouca das ruas  foi favorável à ministra Eliana Calmon e ao fortalecimento dos poderes do CNJ.  Crescem as manifestações inclusive no Congresso Nacional contra o esvaziamento do Conselho. O STF deve julgar nesta quarta-feira, sob enorme expectativa, a ação da AMB.

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