quarta-feira, 12 de outubro de 2011
História esquisita
Está muito esquisita essa história de que terroristas iranianos teriam se envolvido em enorme trapalhada ao contratarem um traficante mexicano, que era informante do FBI, para assassinar o embaixador saudita nos Estados Unidos. Parece aquela história do governo Bush de que Saddan Hussein tinha um arsenal de bombas nucleares e, depois da invasão ao Iraque, não encontraram nem estalinho junino.
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Um comentário:
A ultra-direita americana só vai sossegar quando conseguir transformar os USA num país de terceiro mundo. E estão se esforçando para isso, em todas as frentes. Se intervierem no Irã será apenas para quebrá-lo com a aviação e mísseis, porque uma ocupação como a do Iraque é praticamente inexequível no momento de crise econômica atual. Além do mais, o Irã não é o Iraque, é um país grande, tecnológicamente muito mais avançado e seus mísseis não são velhos Scuds sem pontaria: são capazes de atingir a Europa e certamente fariam graves estragos em Tel Aviv, bem mais ao seu alcance. Em tal situação, o ultra linha dura Avigdor Lieberman (dentre os 26 membros do Governo israelense, Lieberman foi um dos 3 votos contrários ao acordo para a troca do soldado Gilad), certamente ascenderá ao poder no lugar de Netanyahu. E os iranianos, certamente, também bloqueariam o Estreito de Ormuz, por onde passa 40% da produção mundial de petróleo. É fácil imaginar o tamanho do rolo que isso daria...
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