domingo, 23 de outubro de 2011
Pobre oposição
A oposição brasileira está pobre de bandeira e de líderes, embora rica de apoio da chamada Grande Imprensa. Ao invés de contribuir para melhorar a situação do país e a vida do povo, não apenas fiscalizando as ações do governo mas, sobretudo, apresentando propostas de efetivo interesse da nação, a oposição se limita a criticar tudo o que o governo faz, esforçando-se na impatriótica tarefa de fragilizá-lo quando alguém, mesmo sem provas, denuncía um ministro ou qualquer outra autoridade governamental. Esse caso do ministro Orlando Silva, dos Esportes, é típico. O policial acusador, João Dias Ferreira, de carater duvidoso, até hoje não apresentou nenhuma prova, mas o ministro já foi condenado pela mídia e pela oposição, que quer a sua cabeça, não importa que seja inocente ou não. A oposição, na verdade, não está preocupada com a moralidade, mas sim em desestabilizar o governo. Também, com líderes como aquele anão da Bahia (que mais parece o "Pinguim" das histórias do Batman) e aquele senador de voz empostada de locutor de serviço de auto-falante não se poderia ter uma oposição melhor. Consciente disso, a presidente Dilma já disse que só tomará as providências relativas ao ministro dos Esportes depois de receber um relatório do levantamento que mandou fazer nos contratos do ministério e as investigações da Policia Federal. Antes disso, demitir o ministro é dar ouvidos a acusações infundadas e a desacreditados oposicionistas.
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