sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
Ramona
Desde o momento em que o governo federal lançou o programa “Mais Médicos”, destinado a suprir as necessidades da assistência médica principalmente no interior do país, que os oposicionistas vêm criticando a Presidenta Dilma Roussef, sobretudo por ter trazido médicos de Cuba. E agora querem transformar a médica cubana Ramona Rodriguez, que abandonou o seu posto no município de Pacajás, no Pará, e se refugiou no gabinete da liderança do DEM na Câmara Federal, como trunfo para derrotar Dilma nas eleições presidenciais deste ano. Jornalistas alinhados à direita, como Eliane Cantanhede, da “Folha de São Paulo”, já disse que o exemplo de Ramona poderá criar uma legião de desertores do “Mais Médicos”, o que, na opinião dela, seria uma tragédia política para o governo. A médica alega que o governo cubano não está lhe repassando o salário que o governo brasileiro paga ao seu país e, por isso, está ganhando menos do que os seus colegas. Na verdade, o que ela deseja mesmo é pedir asilo nos Estados Unidos, onde pretende encontrar-se com o namorado que vive em Miami. De qualquer modo, observa-se que a oposição, que desde o princípio torce contra o programa “Mais Médicos”, está usando Ramona como arma política para atingir o Planalto. A Associação Médica Brasileira (AMB), por exemplo, que se posicionou contra o programa e chegou até a hostilizar os médicos cubanos, estranhamente já ofereceu emprego para Romana, o que deixou os governistas de orelha em pé. A médica cubana também deverá ser usada nas eleições paulistas contra o ex-ministro Alexandre Padilha, que é candidato à sucessão do governador Geraldo Alkmin. Diante disso, tudo leva a crer que a médica cubana vai incendiar a campanha eleitoral deste ano...
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