terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Processo

O juiz federal Marcelo Costenaro Cavali, de São Paulo, aceitou denúncia do Ministério Público e abriu processo criminal contra 11 acusados de participação no esquema de propinas a políticos do PSDB e funcionários públicos promovido pela empresa Alstom. Um dos tucanos mais emplumados do PSDB paulista, o vereador Andrea Matarazzo, será investigado em inquério policial específico diante da suspeita de ter participado do esquema. Na época ele foi secretário de Energia do governo paulista. Dois auxiliares de Matarazzo, naquela secretaria, estão sendo acusados de terem recebido propinas de R$ 23,3 milhões para beneficiar a Alstom em contratos para venda e manutenção de trens. Segundo o jornal digital “Brasil 247”, reportagem publicada em 2000 pela “Folha de São Paulo” conecta as propinas pagas pela multinacional ao caixa dois da campanha à reeleição de FHC, em 1998. A matéria diz que pelo menos R$ 10,1 milhões não foram declarados ao Tribunal Superior Eleitoral.” O “247” diz ainda que durante sua gestão no governo de São Paulo, José Serra autorizou a compra de 48 trens para a CPTM, por cerca de R$ 2 bilhões, sem a licitação determinada pela lei. A empresa que ganhou os contratos foi a espanhola CAF (Construciones y Auxiliar de Ferrocarriles), citada no cartel denunciado pela Siemens, montado em contratos com governos tucanos desde a gestão de Mario Covas (1998).A decisão foi comprovada em relatório do Tribunal de Contas do Estado. A CPTM alega ter usado "orçamento estimativo", baseado em preços de compras anteriores. A coisa está começando a ficar preta para os tucanos, justo em ano eleitoral.

Nenhum comentário: