terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Ainda a perseguição
A chamada Grande Imprensa continua empenhada no esforço para encontrar qualquer coisa que possa colar em Lula o rótulo de corrupto e tirá-lo de circulação. Os quatro veículos que integram esse grupo - Estado de Sao Paulo, Folha de São Paulo, Globo e Veja - vem se revezando na divulgação de matérias que possam incriminar o ex-presidente e, desse modo, impedir em definitivo que ele retorne à arena política. Agora foi a vez do "Estadão". Em matéria divulgada nesta terça-feira o jornalão informa que o empresário Marco Valério, um dos réus do mensalão, em depoimento dado em setembro na Procuradoria Geral da República, acusou o ex-presidente Lula de ter dado "OK" ao esquema do mensalão e se beneficiado com R$ 100 mil para pagamento de despesas pessoais. O texto, sempre no condicional, assanhou de imediato oposicionistas de conveniência como Roberto Freire, presidente do PPS, que pediu a abertura de inquérito pelo Ministério Público Federal. E mereceu a repulsa do PT e do ex-ministro José Dirceu, que desmentiu uma suposta reunião com Valério e o ex-presidente. O ex-deputado Roberto Jefferson, que denunciou o chamado mensalão, disse a propósito do suposto depoimento do empresário mineiro:"A história contada por Marco Valério às procuradoras não me pareceu crível. Ele pode provar o que disse?Além do mais, delação premiada para salvar o próprio coro é coisa de canalha". A história, na verdade, parece estranha. E cabe uma pergunta: por que o Ministério Público não tomou nenhuma providência? A resposta parece óbvia: certamente porque o tal depoimento não contém exatamente o que disse o jornal. Mas o assunto vai render um bocado para o pessoal da Grande Imprensa.
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Um comentário:
É a campanha para o Governo do Estado...
Eles não suportariam uma derrota. Mais uma.
Se isso acontecer, bye, bye, PSDB/DEM/PPS paulistas e, provavelmente, brasileiros.
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