domingo, 30 de outubro de 2011
Outra guerra?
O primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Ehud Barak, querem atacar o Irã, mas o Exército e o serviço secreto são contra. Segundo informações de correspondentes estrangeiros, os governantes israelenses consideram o Irã como a ameaça maior e querem bombardear as suas instalações nucleares. Os generais e o serviço secreto, no entanto, desaconselham a ação, mas não se sabe por quanto tempo conseguirão segurar o primeiro ministro Netanyahu. E ninguém pode prever as consequências de um ataque ao Irã que, obviamente, não ficará de braços cruzados diante da agressão. Afinal, os iranianos, que não são trouxas, não devem estar despreparados. Isso é uma loucura que pode deflagrar a tão temida terceira guerra mundial.
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Um comentário:
Cenário resultante de um ataque ao Irã: Estreito de Ormuz fechado e em chamas (por onde passam 40% da produção petrolífera transportada via marítima no mundo); barril de petróleo a 400 dólares em meio à grave crise econômica da Europa, que vai perdurar por muito tempo e com a economia americana ainda desesperadamente precisando ser relançada (uma boa parte das guerras tem raízes econômicas); Tel Aviv seriamente ferida (está ao alcance fácil dos atuais mísseis iranianos, desenvolvidos a partir de moderna tecnologia russa); 5a. Frota Americana seriamente avariada pelos mísseis iranianos, segundo alguns especialistas; Teerã toda bombardeada (as instalações nucleares são espalhadas, fortemente abrigadas e provavelmente serão usadas bombas atômicas táticas para tentar penetrá-las), China e Rússia com seus interesses geo-políticos, econômicos e militares profundamente atingidos e contrariados. Poderíamos pensar ainda numa Arábia Saudita atingida em seus complexos petrolíferos por mísseis iranianos. Realmente, um cenário propício à Terceira Guerra Mundial. Uma total insanidade! O poder de dissuasão do Irã é respeitável hoje em dia. No frigir dos ovos, toda essa gente louca vai ter que aprender a conviver na marra com um Irã NUCLEAR, até porque, mesmo se desestabilizarem o Ahmadinejad, o programa nuclear iraniano vai continuar, por mais que atrase, pois parece ser não apenas uma vontade de seu povo, mas uma necessidade daquele País. O Irã é um país grande, com um alto nível de educação e conhecimentos tecnólogicos. É utópico, mas os povos deveriam conviver se respeitando uns aos outros e aceitando as suas diferenças culturais.
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