Meu velho amigo jornalista Francisco Sidou me manda, via e-mail, artigo de José Ribamar Bessa Ferreira publicado num jornal da sua terra, o "Diário do Amazonas", no dia 9 deste mes, tendo como tema a divisão territorial do Pará. Sob o título de "Tapajós e Carajás: Furto, Furtei , Furtarei", Ribamar Ferreira (provavelmente um maranhense radicado no Amazonas) revela que no século XVII, quando Portugal mantinha apenas duas colonias na América do Sul - o Brasil e o Maranhão-Grão Pará - o padre Antonio Vieira mandou uma carta ao rei de Portugal, Dom João IV, manifestando-se contra a divisão territorial deste último, pretendida pelos colonos, porque isso significaria a nomeação de mais governadores e, consequentemente, de mais ladrões. O articulista desenterra essa carta do padre Vieira como argumento contra a atual proposta de criação dos Estados do Tapajós e Carajás, desmembrados do Pará. O artigo do xará sem dúvida é interessante do ponto de vista histórico, pois revela que desde a colonização já roubavam os cofres públicos e, também, que já pensavam em redivisão territorial como solução para o desenvolvimento do país. A posição do padre Vieira, no entanto, não vale como argumento para reforçar a posição dos que são contrários à criação dos dois Estados, até porque, como o rei não lhe deu ouvidos (graças a Deus!) a redivisão territorial do Brasil e Maranhão permitiu que o nosso país se tornasse uma nação desenvolvida, economicamente forte e respeitada no mundo inteiro, superando inclusive Portugal
domingo, 23 de outubro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
A RESPEITO DE COMENTÁRIO DO JOSÉ ROBERTO, NO MOCORONGO:
Anônimo disse...
Pelo que diz o comentarista, que ou é paraense ou tem domicílio eleitoral no estado, essa divisão em nada beneficiará o povo paraense, que por toda a vida assiste ao enriquecimento ilícito dos políticos e dos demais com eles envolvidos, enquanto a população de todo o estado só faz cumprir com suas obrigações e nada recebe como serviços, além do fato de, como se tem oportunidade de ler nesse blog, cerca da metade dela vive abaixo da linha da pobreza.
Para quem serve, afinal, essa divisão?
EXCLUSIVAMENTE AOS POLÍTICOS PARAENSES E SEUS SÓCIOS.
AOS QUE SÃO CONTRA, PARA CONTINUAREM A USUFRUIR DO BEM PÚBLICO EM PROVEITO PRÓPRIO SEM PRECISAR DIVIDI-LO COM MAIS NINGUÉM.
AOS QUE SÃO A FAVOR, PORQUE DESEJAM PARTICIPAR DA FESTA COM O DINHEIRO PÚBLICO! ! ! ! ! ! !
16 de outubro de 2011 10:58
Postar um comentário