domingo, 2 de outubro de 2011
Continua a greve
A greve dos bancários continua nesta segunda-feira em todo o país, à exceção das agências do Banco Regional de Brasilia e do Banco do Estado do Pará. O BRB e o Banpará, demonstrando maior respeito aos seus empregados, apresentou propostas que foram aceitas pelo seu pessoal. O BRB propôs a concessão de um reajuste de 17,45% nos salários, maior do que o reivindicado pela categoria (12%), e o Banpará ofereceu 10%, além de outras vantagens, como auxilio-alimentação, piso maior, etc. Enquanto isso a Fenaban e os bancos federais só querem dar 8%. Se o BRB e o Banpará, que são bancos menores, já apresentaram propostas aceitas pelos bancários, por que os outros bancos, especialmente os federais, não o fazem? Desprezo pelos seus funcionários, explorados até o tutano. O Basa, lamentavelmente, está entre estes. E só para lembrar: temos um governo do Partido dos TRABALHADORES.
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Um comentário:
Uma funcionária da CAIXA ECONOMICA, Ana Maria Leite Paulo - que tambem é Pós-Graduada em Administração Financeira - , em resposta a um artigo publicado no jornal O Globo, reclama dos baixos salários dos servidores daquele estabelecimento e embasa seus argumentos trazendo índices irrefutáveis.
Cita, à príncipio, que os lucros da CAIXA e do Banco do Brasil, nos últimos 5 anos ( 2006-2010 ), atingiram as cifras de Cr$ 15, 59 bilhões e 41,752 bilhões, respectivamente. Vai mais alem ao citar que a CAIXA , como executora de programas sociais, não tem o lucro como principal objetivo, imaginem !
Sei tambem que os lucros do BNB não são pífios.
Aprofundando-me na questão, vejo que o Banco da Amazonia, para bem simbolizar um animal da região, é uma verdadeira tartaruga. Anos-luz atrás dos demais bancos federais, perde em todos os quesitos. E pelo andar da carruagem puxada pelo quelônio, tão cedo não vai sair da zona de rebaixamento, ou melhor, da lanterna.
Voltemos ao assunto CAIXA. Seus funcionários tiveram, nos últimos 15 anos ( 1995-2010 ), um reajuste de apenas 85,6%, contra uma inflação de 220,4% no mesmo período. Reclamam de uma defasagem de 134,8%.
E nós, do BASA ? Vamo-nos contentar com migalhas, com moeda de passar troco, ou vamos falar sério ?
A queda de braço tem que ser agora, no fervor da campanha.
Já estamos quase sedentos, famélicos e desnudos. Não podemos mais abrir mão de qualquer direito.
Vamos à luta, companheiros !
evandrofernandesouza@gmail.com
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