quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Renuncia coletiva
Segundo divulgou o blog "Espaço Aberto", nos bastidores do Planalto circulam rumores de que a diretoria do Banco da Amazonia teria sido aconselhada a renunciar coletivamente diante do fracasso na condução do problema Capaf e da greve dos funcionários, que já ultrapassa os 40 dias, o que vem causando graves prejuizos à imagem da tradicional instituição de crédito e, também, do próprio governo federal. A péssima atuação da diretoria teria atrapalhado os planos de fusão do Basa com o Banco do Brasil, cujo principal obstáculo é justamente o problema da Caixa de Previdência Complementar dos Funcionários (Capaf), com um passivo de 5.500 ações trabalhistas de aposentados e pensionistas e um déficit de R$ 1,5 bilhão. A missão dessa diretoria era justamente remover o obstáculo, através do chamado Plano Saldado, para viabilizar a fusão, mas os dirigentes do Banco não souberam conduzir a solução com habilidade e humanidade, botando tudo a perder. Do mesmo modo, também foram inábeis na condução do problema da greve dos funcionários, recusando-se a negociar, motivo pelo qual os trabalhadores do Basa são os únicos que ainda permanecem de braços cruzados, já que todos os outros Bancos negociaram com seus servidores e encontraram um denominador comum. Como deu tudo errado, por pura incompetência, a diretoria do Basa teria sido aconselhada a assinar a renúncia coletiva. Na verdade, é o mínimo que pode fazer.
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5 comentários:
Foi o maior papelão já feito por um Presidente em toda a história do BASA! Premio Nobel da Escrotidão e da Arrogância. Tinha que ser de alguma forma punido pela Justiça, por ser tão irresponsável com milhares de famílias do pessoal da ativa e dos aposentados do BASA.
A notícia da BBerização do BASA é de estarrecer. Transpõe todos os limites de tudo o que se poderia esperar do antiquiqíssimo projeto já “anunciado” no famoso “Relatório Busalem”, décadas atrás.
A publicação do ESPAÇO ABERTO nos permite juntar as pontas e entender, sob um ângulo a mais, porque o BASA e o Governo Federal (via SPC, agora PREVIC), deixaram o caldeirão do Déficit Técnico da CAPAF engrossar, “fervendo em altas temperaturas”, desde 1993, dezoito anos, portanto, até se fazer maior que o próprio patrimônio líquido do Banco, em certo momento, nisso incluindo dentre tantas outras filigranas arquitetadas no perfil de peculiaridades jamais vistas em outros Planos de Previdência Complementar, em todo o País:
Os sete (7) anos de Regime Fiscal, implantados de 1993 a 2000, pela SPC (hoje PREVIC) tempo durante qual o Pode Público e o Patrocinador somente contemplavam a progressão “geométrica” do Déficit Técnico da CAPAF; e
Os dois (2) anos de inércia esperando que o prazo da EC 20 se esgotasse sem nenhuma ação do BASA/CAPAF que pudesse se alinhar aos ditames da Emenda (adequar os benefícios dos Planos de Previdência aos ativos disponíveis, quando, àquela altura o déficit da CAPAF, sob contemplação da então SPC, já era de mais de R$ 593 MILHÕES).
Diante de tudo, não há como silenciarmos quanto as nossas preocupações com o andamento da Intervenção na CAPAF, através de Interventor designado pela PREVIC e egresso do Comitê de Auditoria do Banco (as duas instituições que, inegavelmente se constituem alvo das ações do interventor - pode?), com poderes, inclusive para propor o encerramento da intervenção e a liquidação da CAPAF (já no próximo dia 04 de dezembro), conforme dispõe a Lei 6.024/74. Mesmo não havendo qualquer justifica técnica, como não há, em uma Intervenção que, particularmente considero viciada, portanto sob suspeita, não podemos descartar a possibilidade de vermos o “rolo compressor” da liquidação, arbitrária que seja, passar sobre as nossas cabeças, sem que antecipemos um necessário “muro de arrimo”, além do que já está consolidado através da Sentença Trabalhista da 8ª Vara do TRT/PA, em relação aos participantes do Plano BD. Os participantes do Amazonvida e os mais de 1.500 “novos” funcionários do Banco que tiveram que estão com os seus ingressos no Prev Amazônia (novo plano aprovado pela PREVIC) boicotado pelo retardamento injustificado da implantação do Plano, não poder ficar relegados à própria sorte. É hora de agir, no mínimo pedindo, pelas vias legais, o acompanhamento da Intervenção corrente na CAPAF, pelo Ministério Público (inclusive e NECESSÁRIAMENTE o do TRABALHO).
Com a palavra, AABA, AEBA e também os Sindicatos dos Bancários, inclusive o do Pará, este, um dos poucos que, parece, ainda não alcançou o cerne da decana questão, quiçá o próprio senso da responsabilidade que tem para com os seus associados em atividade no BASA.
Ora, o Madison está com medo de que? Ele não foi o principal articulador da não adesão. Pelo que deduzo de suas brilhantes exposições, não temos nada a perder, vamos ganhar todas. Aguardem pra ver.
Não se trata de medo, entretanto, quando se lida com gente sem caráter, como essa turma do BASA/CAPAF deve-se permanecer atento a qualquer possível escrotidão, Daí a advertência do Madison, que zela pelos direitos dos assistidos do BASA/CAPAF.
Quem já perdeu foi você, caro anônimo, que deixou de mamar uma grana alta, às custas dos assistidos, com o pé no traseiro que tomou.
"Fantasma" entregador de direitos detectado às 15.15hs. em 10/11.
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