segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Ophir sob fogo
Habituado a disparar sua metralhadora verbal contra todo mundo, como se fosse paladino da moralidade, o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, agora virou vidraça. Dois advogados paraenses, Eduardo Castro e João Batista, entraram na Justiça com uma ação popular contra ele, acusando-o de receber ilegalmente, há 13 anos, licença remunerada do Estado do Pará no valor de R$ 20 mil. Os advogados querem que Ophir devolva o dinheiro recebido aos cofres públicos, no montante de cerca de R$ 1,5 milhão, porque a licença remunerada só é permitida, segundo a legislação, quando o beneficiado ocupa cargos em sindicatos. E a OAB não é entidade de classe. Ophir garante que a remuneração é legal, mas vai ter de explicar o fato junto à Justiça paraense. Ele também é advogado da Caixa de Aposentadoria Complementar dos Funcionários do Banco da Amazonia (Capaf) e participou da campanha terrorista que pretendeu pressionar aposentados e pensionistas a aderirem ao fracassado plano saldado. Quem tem telhado de vidro não deve atirar pedras no telhado alheio.
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Um comentário:
Prezado articulista,
Esse paladino da moralidade deve ser investigado a fundo. Como é que ele como renomado advogado deixou tantas ações sangrarem o patrimônio da Caixa? Outra, consta que ele advoga para ex-empregado do banco da Amazônia demitido por falcatruas. É ético isso? Seria bom uma investigação a respeito deste assunto. Ophir do Mundo...
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