terça-feira, 30 de abril de 2013
De joelhos
Se depender dos presidentes da Câmara Federal e do Senado, respectivamente deputado Henrique Alves e senador Renan Calheiros, o Congresso Nacional deverá ajoelhar-se diante do Supremo Tribunal Federal e pedir perdão pela ousadia de ter aprovado a admissibilidade da PEC 33, que reduz os poderes daquela Corte. Os dois presidentes das casas que formam o Poder Legislativo se deslocaram até o gabinete do ministro Gilmar Mendes para, juntos, pedir arreglo e prometer o arquivamento da PEC. E sairam dizendo que foi um encontro "amistoso e muito respeitoso". E alguns senadores contrários à proposta também deverão se deslocar até o trono do ministro para hipotecar-lhe solidariedade. Eles tem o apoio da chamada Grande Imprensa, que não publicou uma linha das críticas feitas ao STF da tribuna da Câmara Federal. Não conseguiram, porém, silenciar o deputado Nazareno Fontelles, autor da PEC, que disse: "O STF não tem legitimidade popular. Eles são nomeados pelos eleitos, logo não podem ser um poder acima do nosso". E acrescentou:"Eles tem de se comportar do tamanho que são, um órgão técnico para aplicar as leis que fazemos".
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