quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Mais um

Afirmei na terça-feira neste blog que o ministro Wagner Rossi era a bola da vez para cair. No dia seguinte, quarta-feira, ele pediu demissão. Ninguém precisava ser adivinho  para prever o que iria acontecer, já que antes de Rossi três outros ministros - Antonio Palocci, Alfredo Nascimeno e Nelson Jobim - sofreram o mesmo processo, com espaço diário garantido nas páginas da chamada Grande Imprensa. Era só uma questão de tempo, pois uns resistem mais e outros menos ao bombardeio diário com denúncias, nem sempre fundamentadas, de corrupção. A próxima bola, ao que parece, é o ministro do Turismo, Pedro Novais. Nesta quinta-feira, surpreendentemente, ele foi poupado, mas tudo indica que ocupará o espaço deixado por Rossi que, a partir da posse do novo ministro, Mendes Ribeiro, cairá no esquecimento, assim como aconteceu com os outros três. Esse esquecimento sugere a idéia   de que o objetivo não é apurar nada,  mas perturbar o governo petista, desestabilizando-o. O novo ministro Mendes Ribeiro, deputado federal gaucho, é amigo pessoal da presidente Dilma Roussef. Abordado pela imprensa, ele elogiou Rossi e disse que a sua prioridade é "ouvir".

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