domingo, 7 de agosto de 2011

Má vontade

É visivel a má vontade de setores da imprensa com o governo da presidente Dilma Roussef, os mesmos setores que defendiam a eleição de José Serra para a Presidência. A parcialidade com que se noticía os fatos relacionados com o governo é cristalina não apenas nos textos mas, principalmente, nos títulos como, por exemplo, esta manchete da "Folha":  "Governo paga R$ 150 milhões para congressistas esta semana". Na verdade, trata-se da liberação de recursos para as emendas de deputados e senadores, destinados a seus Estados de origem, procedimento normal adotado em todos os governos. A manchete, no entanto, sugere que o governo está pagando os parlamentares. Qualquer coisa que o governo faça é motivo de críticas, desde o governo de Lula, o que revela um enorme descontentamento com a eleição de partidários do PT. Até quando  pagou a dívida com o FMI o ex-presidente Lula foi duramente criticado, alegando-se que o dinheiro poderia ser aplicado em outra coisa. Esses setores da chamada Grande Imprensa já se habituaram a não dar notícia, mas a torcer contra o governo. "Governo mantém aprovação mesmo com crise", foi uma manchete da "Folha". Crise, aliás, virou a palavra mais usada por esses setores. Tudo é crise, criada por eles mesmos. Ainda bem que o povo já não está mais tão vulnerável a esse tipo de imprensa, que não faz outra coisa senão esforçar-se para criar um clima de instabilidade no país. Ou seja, nada presta, a não ser que os tucanos paulistas estejam no poder.

Um comentário:

Osvaldo Alencar disse...

Ótimo comentário, Ribamar.
Leio a "Falha de Sum Paulo" há muitos anos porque sou assinante do provedor UOL e para conhecer os inimigos. Assisto esse abuso da mídia vendida no dia-a-dia para que possa criticar. Já levei pela cara resposta malcriada até de um chefão da Folha, o Clovis Rossi, e do Fernando Rodrigues, ambos do tipo "voz do dono".
Depois de assistir a Globo criar a pedrada na cabeça do Serra e a enumerar os suspeitíssimos - e sistemáticos - estouros de bueiros nas ruas do Rio;
depois de assistir todos os dias a Urubóloga de plantão Miriam Porcão a criar crises e mais crises;
depois de ver todoas as noites o Casal 45 com cara de sarcasmo falar qualquer coisa do governo, aprendi desde há muito que a imprensa praticada pela Globo e seguidores VEJA e Folha é um achincalhe à
minha inteligência.
Agora imagine você se os distúrbios londrinos estivessem acontecendo no Rio? Estaríamos definitivamente sem Copa e sem Olimpíadas (e, dizem, sem Dilma, o que é o sonho dos vendilhões do templo)...
Lá em Londres a imprensa está muito mais preocupada em noticiar do que fazer política suja.