terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Retaliação
O espírito vingativo do atual presidente do Banco da Amazonia, Walmir Rossi, é pior do que o seu antecessor. Ele decidiu retaliar os aposentados e pensionistas que não aderiram ao plano safado apresentado pela Capaf e, por isso, não pagou até hoje o 13º salário dos velhinhos. Antes da entrada no Basa desse pessoal descomprometido com os seus funcionários uma parte do 13º salário era pago em fevereiro e a outra metade no dia 10 de dezembro, o que já se tornara tradição. Depois da posição adotada pela maioria dos aposentados e pensionistas, que rejeitou um plano da Capaf que só dava prejuízos, a diretoria do Banco passou a perseguir os velhinhos. Primeiro deixou de pagar os seus proventos, o que só continuou acontecendo graças a uma decisão judicial, e, depois, também não pagou o 13º salário, conforme a tradição. Se eles pudessem mandavam fuzilar os velhinhos, muitos dos quais adoeceram e morreram , nesse período de perseguição. Aos dirigentes da Aeba e Aaba, que foram reivindicar o pagamento do 13º, o presidente do Basa disse: “Voces não queriam que a lei fosse cumprida? Pois a lei determina que o pagamento seja feito até o dia 19 deste mês de dezembro, quando vocês receberão o 13º a que tem direito”. Eles já pagaram os funcionários da ativa e os aposentados e pensionistas que aderiram ao plano safado. Mas terão de pagar os outros, mesmo contra a vontade – como se o dinheiro fosse deles – porque é lei. Eu só queria saber por que tanto ódio contra os indefesos velhinhos, que dedicaram a vida ao Banco, ao contrário deles, os retaliadores, que chegaram de paraquedas. Se o PT não tomar nenhuma providência contra esses aventureiros, que trabalham contra o próprio governo da presidenta Dilma, dificilmente ela conquistará os votos dos velhinhos e dos seus familiares.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Esses caras, diretores do BASA e até alguns da própria caixa, deveriam estar na cadeia há muitos anos.
Obrigado, caro Ribamar pela postagem, que traz um pouco de conforto aos aposentados e pensionistas do Banco da Amazônia , que estão sofrendo essa mesquinha retaliação promovida por alguns "pequenos títeres" que subiram nas asas do PT e parece que não têm o menor sentimento de solidariedade cristã.
Como se não bastasse o processo doloroso de assédio moral promovido durante mais de quatro anos de "promoção" dos Planos Salgados, os atuais dirigentes do Basa partiram para a retaliação contra aqueles que resistiram aos achaques de uma política malsã, que visava esconder as reais causas do desequilíbrio atuarial da CAPAF, transferindo suas responsabilidades de mais de 50 anos de gestão empírica daquele Fundo.O processo de intimidação passou pela Intervenção da PREVIC, que "cassou" os mandatos de toda a Diretoria e dos Conselhos Deliberativo e Fiscal,isso há mais de dois anos.
Foi instaurada uma Comissão de Inquérito com a missão de "apurar as causas do desequilíbrio atuarial da CAPAF". Os conselheiros eleitos foram convocados para depor, uma forma sutil de lhes incutir medo e insegurança, tendo seus bens colocados em indisponibilidade. Pois bem: fomos lá (eu e o Madison) levamos documentada toda nossa atuação nos Conselhos, como representantes eleitos por dois mandatos pelos aposentados e pensionistas e mostramos que o "buraco" era mais embaixo. Resultado: a PREVIC mandou arquivar o relatório da Comissão de Inquérito, pois os depoimentos todos apontavam as verdadeiras causas que eles queriam apurar... mas não seria conveniente divulgar. Essas responsabilidades foram apontadas até mesmo pela própria SPC, antecessora da PREVIC, em relatórios de inspeção e de gestão fiscal durante sete longos anos (1993/2000) em que manteve "intervenção branca" na CAPAF para promover seu "equilíbrio fiscal" ....Nesse período,o déficit atuarial
pulou de R$-60 milhões para R$-600 milhões, sem que fosse adotada qualquer providência para equilibrar atuarialmente essa situação...
Não obstante, a intervenção na CAPAF continua, o interventor prossegue administrando solitariamente aquele Fundo de Pensão, com um "Assessor Especial", (ambos muito bem remunerados) sem o "incômodo" da cobrança e da presença dos conselheiros eleitos... Afinal, "esses conselheiros eleitos são muito inconvenientes" - nas palavras de uma eminência parda do banco. Não por acaso, sofri três tentativas de cassação do mandato legalmente conquistado em eleições livres só pelo fato de "não ser confiável pela sua condição de jornalista" , na avaliação de um ex-dirigente da CAPAF. Claro, que eles não escreviam isso, apenas conspiravam entre si, intramuros. Nos três casos, a tentativa de cassação foi lograda em razão de pareceres jurídicos emitidos pela própria Assessoria Jurídica da CAPAF que não viam "crime" na atuação independente de um conselheiro eleito pelos assistidos do Fundo de Pensão. A intervenção então foi providencial também para calar as vozes discordantes dos conselheiros eleitos...
Perguntas que não querem calar : Quem são mesmo os responsáveis pelo desequilíbrio atuarial da CAPAF ? Os aposentados, já se sabe, que não são. A própria Justiça do Trabalho já reconheceu isso, dando ganho de causa em todas as ações movidas pela AABA e AEBA para garantir os direitos e aposentados e pensionistas, incluindo a nulidade da extinção arbitrária, decretada pela PREVIC, do Plano BD (Benefício Definido), que abriga os aposentados e pensionistas que não aderiram aos Plano Salgados, aliás, Saldados... Até quando vai continuar essa intervenção na CAPAF ? Pelo visto, o objeto de sua causa deixou de existir diante da decisão judicial garantidora dos direitos dos assistidos pela CAPAF.
Postar um comentário