quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Discriminação
A Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira projeto de lei que reserva 20% das vagas em concursos públicos federais e de cargos comissionados para afrodescendentes, ou seja, negros. O projeto do governo estabelecia a cota apenas para os concursos, mas o pastor Marco Feliciano, presidente da comissão, ampliou as cotas para cargos comissionados. Um detalhe: os negros que forem aprovados na ampla concorrência não serão computados nas cotas. Interessante que a aprovação foi comemorada como se fosse uma grande vitória, inclusive pelos afrodescendentes. Acho que essa história de cotas é pura discriminação, porque sugere falta de capacidade dos negros para concorrer em igualdade de condições com as outras raças. Considero isso um grande êrro, pois a inteligência não tem nenhuma relação com a cor da pele. Quem estuda, qualquer que seja a cor da pele - branca, negra, marrom, amarela, azul, vermelha ou cor-de-rosa - sem dúvida consegue aprovação em qualquer concurso. Esse negócio de cotas, portanto, é uma baita discriminação, que deveria ser rejeitado pelos negros.
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