quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Propinoduto

O jornal “O Estado de São Paulo” confirmou nesta quarta-feira, através de reportagem com Mark William Gough, executivo da Siemens que reside em Munique, que a multinacional alemã distribuiu mesmo propinas no Brasil no cartel de trens do metrô de São Paulo, durante os governos de Mario Covas, José Serra e Geraldo Alkmin. Segundo a denúncia, havia contas bancárias administradas pelo ex-presidente da Siemens no Brasil, Adilson Primo, que movimento 7 milhões de dólares no paraíso fiscal de Luxemburgo. Mark disse à Polícia Federal que todo o esquema de propinas foi dirigido por Adilson Primo, que vive hoje em Itajubá, no interior de São Paulo, e será ouvido nos próximos dias pela PF. Quase ao mesmo tempo, o promotor paulista Marcelo Milani pediu a suspensão imediata de 10 contratos de reforma de 98 trens do metrô de São Paulo, num total de R$ 2,5 bilhões, que estão com vícios de ilegalidade. Desses 98 trens já foram reformados três, os quais sofreram acidentes depois de entregues. O promotor lembrou ainda que os novos trens do metrô de Nova York são bem mais baratos do que os reformados aqui. Dentro em breve teremos novos capítulos dessa novela cabeluda...

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