quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Temor oposicionista
A oposição, que não esconde sua euforia diante dos resultados do julgamento do chamado mensalão, resolveu criar dificuldades para a aprovação do nome de Teori Zavascki, indicado pela presidenta Dilma Roussef para o Supremo Tribunal Federal, na vaga aberta com a aposentadoria do ministro Cezar Peluso. Oposicionistas como os senadores Álvaro Dias e Aloisio Ferreira, do PSDB, chegaram a levantar suspeitas sobre o que consideraram pressa da Presidenta em fazer a indicação. Eles temem que o novo ministro possa pedir vistas do processo e, desse modo, atrasar o julgamento. Imaginam, desse modo, que esse seria o objetivo de Dilma ao indicar o novo ministro. E conseguiram que a sabatina de Teori pelo Senado fosse adiada para depois das eleições. Acho que se dependesse deles - e da chamada Grande Imprensa - os petistas acusados seriam condenados à morte por fuzilamento. Não sei porque lembrei um velho ditado: "Fogo no dos outros é refresco..." Quero ver como todos eles, inclusive a mídia, se comportarão quando chegar a vez do julgamento do mensalão mineiro, onde o tucano Eduardo Azeredo é o principal acusado.
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Um comentário:
Parece que brasileiro, com muitas exceções, graças a Deus, não conhece o DNA da raça, herdado do que houve de mais pusilânime na formação da nossa etnia. Esquecem que a família Imperial, capitaneada pelo fanfarrão Dom João VI, aqui chegou “corrido” de Portugal e ao sair deixou o primor de primogênito, Pedro I, o ”amigo do Chalaça, que a história passa mas não diz” (versos do Billy Blanco na música “Rio que ficou quatrocentão” – ou coisa parecida).
Neste Brasil brasileiro, a rolda do tempo apenas gira. Exemplo?
Tiradentes, no seu tempo, foi considerado um simples rebelde e transgressor da ordem estabelecida pela monarquia, assim como os mentores do mensalão hoje julgados deverão ganhar a “forca”, em praça pública. Joaquim Barbosa prepara as cordas e, pelo exibicionismo com que se porta no julgamento do mensalão vai acabar candidatando os bandidos, seja do PT, PTB, MDB, PSDB (muito bem lembrado pelo Ribamar) a heróis do amanhã brasileiro. E isso não seria, de todo, absurdo, porque, lamentavelmente, o dinheiro sujo do valerioduto - que ironia – foi o remédio amargo para garantir a aprovação, na Câmara Federal, de muitos processos que, na essência, alavancaram mudanças jamais vistas neste país, em benefício dos mais carentes e necessitados. Aqueles mais de 40 milhões de brasileiro que saíram da linha da miséria absoluta. Na verdade, entre o batalhão de Deputados descompromissados com as questões sócias do País e empenhados unicamente no desmesurado afã de aniquilar o poder conquistado pelos trabalhados, com a chegada de um Operário à PR, restou o grupo que somente descia do muro se regiamente “remunerados”. E aí, não há anus de peruano que resisgta. Dentre os que desceram e não foram arrolados no mensalão, porque mais espertos e competentes na arte do “fazer bem feito”, não seu se não está o virtuoso e impoluto (como se auto proclama) Álvaro Dias. É escacaviar para ver.
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