terça-feira, 18 de setembro de 2012

Greve dos bancários

Os bancários de todo o país entraram em greve nesta terça-feira por melhores salários, além de outras reivindicações. Nem todos os bancos, porém, fecharam as portas. Em São Luis, por exemplo,o Bradesco funcionou normalmente. Embora com lucros estratosféricos (os seis maiores bancos do país tiveram no primeiro semestre deste ano, juntos, um lucro de cerca de R$ 25 bilhões, segundo o Sindicato dos Bancários do Maranhão), os banqueiros, a classe mais privilegiada do país, se negam a negociar as reivindicações dos trabalhadores, entre elas a isonomia salarial. Os bancários brasileiros (a quinta economia mundial) tem salários mais baixos que os argentinos (a 27a economia). Enquanto na Argentina o piso salarial do bancário é o equivalente a US$ 1.432,21, no Brasil o piso é de US$ 735,29. Para completar, os bancos, como medida de economia, estão reduzindo o seu quadro funcional. Na década de 90 havia mais de um milhão de bancários no país,enquanto hoje esse número não ultrapassa 485 mil. E além dos bancários, os próprios clientes sofrem as consequências do mau atendimento, filas quilométricas, tarifas abusivas e juros extorsivos. São tantas as taxas que só está faltando a gente pagar uma taxa para respirar nas instalações das agências. Valha-nos, quem???

Um comentário:

Anônimo disse...

Os três melhores negócios do mundo são:
1 - um banco saudável;
2 - um banco mal das pernas e
3 - um banco falido.
Todos os demais negócios vêm depois.
Agora o Itaú já não quer mais nem autenticar boletos e contas de pagamento, fornecendo apenas um comprovante de papel térmico que apaga rapidamente com o passar do tempo, para forçar o cliente a utilizar os terminais eletrônicos. Com isso, menos bancários para trabalhar como Caixa. E o Banco Central permite esse absurdo!