terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Sem máscaras

A ex-ministra Eliana Calmon, que conquistou notoriedade ao afirmar, como corregedora do Conselho Nacional de justiça, que o Judiciário tinha muito “bandido de toga”, agora mudou o discurso como candidata ao Senado pelo PSB baiano. Ela iniciou a sua campanha classificando a legislação eleitoral de “esquisita” porque, na sua opinião, beneficia a presidenta Dilma Roussef e o ex-presidente Lula, que fazem propaganda sem serem punidos. A ex-corregedora do CNJ, agora política, faz vista grossa para as decisões mais que “esquisitas” do ministro Joaquim Barbosa, que atropela a própria Justiça para satisfazer suas antipatias partidárias. E, seguindo a estratégia oposicionista, assesta suas baterias para o Planalto. A eleição deste ano, pelo visto, vai fazer com que magistrados, que antes aparentavam isenção política, revelem suas preferências partidárias. Sem surpresas...

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