sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Palhaçada

O Conselho Federal de Biblioteconomia enviou documento ao Supremo Tribunal Federal manifestando-se contra a concessão de um emprego ao ex-ministro José Dirceu na biblioteca particular do advogado Gerardo Grossi. Um dos condenados no processo do chamado mensalão e preso na penitenciária da Papuda, em Brasilia, por determinação do ministro Joaquim Barbosa, Dirceu recebeu um convite do advogado Gerardo Grossi para trabalhar em sua biblioteca particular, com salário de R$ 2.100, mas a entidade dos biblioteconomistas, em nota divulgada recentemente, afirmou que “o exercício da profissão de bibliotecário é privativo do bacharel em Biblioteconomia”. E ameaçou ir ao Supremo contra o emprego de Dirceu, o que fez nesta sexta-feira. A posição da entidade é uma palhaçada, porque o dono de uma biblioteca emprega quem ele quiser, sem ter de dar satisfação a quem quer que seja. A obrigatoriedade do diploma de bacharel em Biblioteconomia só vale para bibliotecas públicas. E os dirigentes da entidade deveriam saber disso. O fanatismo político, no entanto, consegue obliterar a visão de muita gente.

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