quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Apoio a Eliana
A mnistra Eliana Calmon, corregedora do Conselho Nacional de Justiça, vem recebendo apoio de magistrados de todo o país para prosseguir no seu trabalho investigativo. Nesta quarta-feira o presidente da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis), desembargador Roque Mesquita, defendeu a atuação do Conselho. "O CNJ está plenamente autorizado a atuar da forma como vem atuando", disse. Contrariou, assim, os ministros Marco Auréko Melo e Ricardo Lewandowski, do STF, que concederam liminares ao apagar das luzes de 2011 esvaziando os poderes do CNJ. Juizes do Rio e São Paulo sairam esta semana em defesa do poder de investifação do CNJ, que investigava o pagamento irregular de R$ 1 milhão a magistrados paulistas, entre eles o ministro Lewandowski, beneficiado quando ainda integrava a corte paulista e que declarou que agora, como ministro do STF, não pode ser investigado pelo CNJ. E enquanto a crise no Judiciário se alastra, o novo presidente do Tribunal de Justiça dr São Paulo, desembargador Ivan Sartori, parece mais preocupado com dinheiro. Ele quer aumentar o caixa daquela Corte empenhado em aprovar um projeto que transfere para o Tribunal a arrecadação da taxa judiciária e parte dos rendimentos dos cartórios de registros de imóveis e de notas. Esse pessoal de São Paulo parece insaciável.
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Um comentário:
Jornalista e escritor Ribamar Fonseca, observa-se que a maioria dos jornalistas não publicam suas opiniões em suas colunas nas mídias sobre esse assunto polêmico, mas essencial para resolver em parte as corrupções em nosso país de "pessoas graúdas", consideradas intocáveis. Não sei se é por medo de represárias ou "rabo preso". O que se vê é o silêncio. É uma pena, pois se fossem pessoas sem expressão alguma as teclas do comutadores não paravam de ser tocadas todos os dias.A nobre corregedora precisa de apoio...
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