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As chamadas "forças ocultas" só deram uma trégua à presidente Dilma Roussef durante as festas de Natal e Ano Novo e já voltaram a carga: o ministro Fernando Bezerra, da Integração, é o novo alvo. Bezerra é acusado, entre outras coisas, de ter comprado o mesmo terreno duas vezes quando foi prefeito de Petrolina, em Pernambuco, além de favorecer o seu Estado na distribuição de recursos para combater as enchentes. E a campanha para derrubá-lo segue o mesmo  "modus operandi" observado na derrubada dos outros ministros:  primeiro a chamada Grande Imprensa publica a denúncia, no condicional, e depois os mesmos oposicionistas de sempre repercutem a notícia, ainda que o Congresso não esteja funcionando. O senador Demóstenes Bezerra, líder do DEM, anunciou que pediria ao Procurador Geral da República para investigar o ministro Bezerra, enquanto o líder do PSDB, senador Álvaro Dias, pediu ao presidente do Senado, José Sarney, para convocar uma comissão de senadores com o objetivo de ouvir os esclarecimentos do ministro. Com o Congresso em recesso os dois senadores foram entrevistados em casa, pois era preciso repercutir a denúncia. O senador Sarney já marcou para esta quinta-feira o comparecimento de Bezerra à comissão do Senado. E o ministro da Integração  vai ganhar espaço cativo na chamada Grande Imprensa até renunciar ao cargo, pois vão revirar a sua vida do avesso. Resta perguntar: depois dele, quem será o próximo?