domingo, 10 de abril de 2011

Suplente

Em entrevista publicada neste domingo pelo jornal  "O Imparcial" o senador em exercício Edinho Lobão se manifesta contrário à extinção da figura do suplente de senador, extinção já aprovada pela Comissão de Reforma Política do Senado. A Comissão decidiu que no caso de vacância do cargo de senador, o mandato deve ser exercido pelo segundo mais votado. Ele  afirma ainda que não procede o argumento de que o suplente não tem voto. A posição de Edinho é óbvia: ele é suplente do pai, Edson Lobão, que deixou-lhe a vaga ao assumir o Ministério das Minas e Energia. Na verdade, seria melhor que ele nem tivesse se manifestado a respeito, porque, embora não seja ilegal, não pega bem o filho ser suplente do pai. Parece coisa de capitania hereditária. Essa prática, aliás, de colocar parente como suplente, já vinha sendo questionada no próprio Congresso. Além disso, ao contrário do que afirmou, suplente não tem voto mesmo (por isso é suplente) e seu nome não consta sequer da propaganda eleitoral. Prova disso é que  a grande maioria dos eleitores maranhenses não sabe quem são os suplentes dos senadores João Alberto e Epitácio Cafeteira.

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