A luta continua

Embora o Banco da Amazonia  e a Caixa de Previdência Complementar (Capaf) já tenham pago os benefícios referentes ao mes de março, por força de decisão da Justiça Federal, os seus aposentados e pensionistas  continuam a luta para assegurar a regularização do pagamento mensal dos seus proventos, além do 13º salário, pois persistem as ameaças de suspensão do pagamento  àqueles que não aderiram ao novo plano da instituição, considerado prejudicial aos interesses da categoria. A alegação de falta de recursos não procede, não apenas porque o próprio Banco comprometeu-se a liberar cerca de R$ 800 milhões para a Capaf caso haja adesão de pelo menos 95% de participantes ao novo plano como, também, porque o Basa fechou um novo contrato com a Deloitte Tomatsu Consultoria Internacional, no valor de R$ 5 milhões, para a segunda fase da campanha terrorista de "convencimento" dos aposentados,  pensionistas e funcionários da ativa para confirmarem a adesão.
Por outro lado, segundo o blog da Frassinete Florenzano, de Belém, enquanto se massacra aposentados e pensionistas, em meio ao silêncio conivente  dos políticos, os diretores das entidades vinculadas ao Basa recebem polpudos salários. Segundo a Frassinete, o presidente da Capaf ganha um salário mensal de R$ 12 mil e seus diretores R$ 11 mil; o presidente da Caixa de Assistência (o plano de saúde do pessoal do Basa) ganha R$ 13 mil e os diretores R$ 12 mil, enquanto o presidente da Coramazon recebe R$ 15 mil e seus diretores R$ 13 mil. Só não tem dinheiro para pagar aposentados e pensionistas.