quarta-feira, 5 de junho de 2013
Indios
De repente, explodiram manifestações indígenas articuladas em vários pontos do país, criando tensões que podem degenerar em tragédias. A maior tensão se localiza em Mato Grosso do Sul, mais precisamente no municipio de Sidrolândia, onde uma ação de reintegração de posse da fazenda Buriti, determinada pela Justiça, culminou com a morte de um índio terena, Oziel Gabriel, atingido por um tiro. A situação se agravou agora com o ferimento a bala de outro índio, Josiel Alves, atacado pelas costas na fazenda São Sebastião. O presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul, Francisco Maia, alertou para um massacre iminente, pois, segundo ele, os fazendeiros da região estão armados e dispostos a permanecer nas terras. "Vai morrer mais gente", ele disse. A presidente Dilma Roussef disse que leva em consideração as reivindicações dos povos indígenas, mas que "o governo cumpre rigorosamente as leis". A verdade é que a questão da demarcação das terras indígenas precisa ser melhor debatida para que se encontre soluções urgentes para o problema, inclusive alterando critérios, de modo a não prejudicar ninguém. Vale lembrar a questão da demarcação das terras da reserva denominada Raposa Terra do Sol, em Roraima, determinada pelo Supremo Tribunal Federal, que praticamente destruiu a vida de muitos produtores da região. Um general chegou a alertar que aquela imensa região, nas mãos de uns poucos índios, poderia se transformar numa cabeça de ponte para uma velada invasão estrangeira na Amazônia. Para alguns pode parecer fantasia, mas uma CPI de Terras da Câmara Federal, que funcionou em 1965, denunciou que naquela época 20 milhões de hectares de terras da Amazonia já se encontravam em poder de estrangeiros. Cautela e caldo de galinha nunca fizeram mal a ninguém.
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