quinta-feira, 6 de junho de 2013

Descaso

Com o título de "Presidente do BASA vem a São Luis e não negocia passivo da CAPAF com o SEEB-Ma", os jornais da capital maranhense publicaram nesta quinta-feira a seguinte notícia: "O presidente do Banco da Amazônia, Valmir Pedro Rossi, está em São Luís acompanhado dos diretores Nilvo Reinoldo Fries e José Roberto de Lima. Eles participam nesta quinta-feira (06/06), às 14h, de uma reunião na Associação Comercial do Maranhão, no Centro de São Luís. Esperava-se que o presidente viesse tratar do déficit da CAPAF - um tema de extrema relevância para o banco, seus empregados, aposentados e pensionistas. No entanto, a alta cúpula do BASA preferiu apenas fortalecer as relações com representantes dos setores produtivos e empresariais do Estado. O Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB-MA) sequer foi convidado para a reunião, ao contrário de outras entidades sindicais. Vale ressaltar que o evento seria uma excelente oportunidade para o BASA negociar um acordo com SEEB-MA, autor de uma ação já transitada em julgado, que obriga o banco a pagar o déficit da CAPAF. A solução negociada amenizaria o sofrimento dos idosos e demais vinculados ao plano de previdência instituído e patrocinado pelo banco, denominado Plano de Benefícios Definidos (BD). Apesar do descaso do BASA, o SEEB-MA reafirma que está disposto a negociar a fim de resolver definitivamente o problema criado pelo Banco da Amazônia aos beneficiários do plano BD da CAPAF."

5 comentários:

Anônimo disse...

para o Banco o déficit da CAPAF já foi resolvido com os planos saldados, pois quem não aderiu foi porque preferiu tentar na justiça receber ou não suas complementações, portanto com a liquidação dos remanescentes em andamento, não existe acordo a ser feito, pois tudo que podia ser negociado já foi incluido nos planos saldados

evandro show disse...

Não encontro motivos e nem espaços para qualquer tipo de negociação.
O assistido trabalhou a vida inteira, honrou sua parte no contrato, pagando as contribuições necessárias. Tem direito adquirido, garantido por lei. Seu benefício tem que ser pago na exata forma como contratado.
Agora, se o BASA não honra o contrato firmado, a justiça o obriga a fazê-lo. Não há meio termo: ou paga, ou paga.
Meu abraço
Evandro Souza

Anônimo disse...

O fortalecimento das relações com representantes produtivos e empresariais é balela. Ele foi, também, para engrambelar, no mínimo, o principal golpe que foi o dado pela dupla do mal BASA/CAPAF: silenciar o mais que puder a imprensa, como já foi feito há tempos em Belém, Sede do Banco desonesto para os milhares de velhinhos aposentados.

evandro show disse...

De carona, faço republicação de comentário que postei, hoje, 07 de junho, no site da AEBA. O assunto vai render muito :

EVANDRO SHOW
07/06/2013
Para conhecimento, aviso que foi publicado no D.O.U de 24.05.2013, a Resolução MPS/CNPC nº 11, de 13.05.2013, que dá nova versão à retirada de patrocínio.
Recomendo à AEBA, AABA e SEEB-MA atenta leitura, por se tratar de norma que se aplica às entidades fechadas de previdência complementar e aos planos de benefícios abrangidos por processo de retirada de patrocinio, aos patrocinadores que se retiram e aos respectivos participantes e assistidos.
Acessem o Portal dos Fundos de Pensão ABRAPP e SINDAPP:
www.abrapp.org.br

Anônimo disse...

O BASA, dias atrás, homenageou a imprensa na data da classe. Fotos e mais fotos do staff do jornal O Liberal. O troco veio hoje, na coluna Repórter 70 em duas pequenas notas:

"A CAPAF lançou um novo plano para assistir os empregados do BASA. É o PrevAmazônia, que em três meses conseguiu mais de 1.500 adesões.


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Com a liquidação extrajudicial da Capaf, cerca de 1.000 associados continuam recebendo os benefícios por força de uma liminar concedida pelo TRT, contra a qual há um recurso do Basa no TST."
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É muita cara de pau, amor ao dinheiro das próximas peças promocionais que virão depois da "homenagem" e falta de seriedade do jornal no trato de problemas criado pelo próprio Banco ao deixar milhares de velhinhos quase à beira da fome e da morte...
O que há de verdade nisso, se há alguma verdade?