terça-feira, 17 de maio de 2011
Prêmio gordo
Enquanto os funcionários do Banco da Amazonia vivem em dificuldades, na expectativa de um novo plano de cargos e salários que não sai, e os aposentados e pensionistas vivem a incerteza do recebimento dos seus benefícios porque a Capaf quer matá-los de fome, a diretoria do Banco paga a si mesma uma super PLR (participação nos lucros), ou seja, R$ 80 mil para o presidente e R$ 70 mil para os diretores. A denúncia foi feita pela Associação dos Empregados (Aeba), que reclama um cálculo transparente que justifique esse valor elevado, que corresponde a três anos de salários do pessoal de apoio. Talvez por isso a diretoria do Basa não se mostre preocupada com a situação dos aposentados.
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Um comentário:
Em princípio, a PLR da Diretoria deveria guardar a mesma proporção da PLR dos empregados, em relação aos respectivos salários. Qual o critério utilizado para esse valor tão expressivo? Será que não é o caso de se estender tal critério para o funcionalismo?
Enquanto isso, o plano de cargos e salários não decola, mesmo se constituindo em cláusula do último dissídio, até agora não cumprida perlo BASA.
José Roberto Duarte
e-mail: robertoduarte2@oi.com.br
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