quarta-feira, 25 de maio de 2011

Fogo pesado

Os inimigos de Lula e, por extensão, da presidente Dilma Roussef, provavelmente descontentes porque o bombardeio contra o ministro Antonio Palocci não surtiu o efeito desejado, decidiram agora abrir fogo pesado para fragilizar o governo. À falta de munição mais eficaz contra Palocci, exumaram aquele caso do caseiro Francenildo, de  2006, quando ele era ministro da Fazenda do governo Lula. A noticia diz que a Caixa Econômica Federal informou à Justiça Federal que o gabinete do então ministro da Fazenda foi o responsável pela violação dos dados bancários do caseiro.  Em outra notícia, sob o título de "Pimentel é réu em ação de improbidade", diz que o atual ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, foi acusado de superfaturamento na construção de casas populares em Belo Horizonte. Só que na época, 2001/2002, Pimentel era Secretário da Fazenda. O prefeito de BH era Célio Castro, que já morreu. E tem mais: outra notícia, com o título de "Amigo de Lula é investigado por desvio de dinheiro", informa que o pecuarista José Carlos Bumlai está sendo investigado "por SUPOSTA participação em esquema de desvio de dinheiro em Campinas". O destaque dado  à amizade do pecuarista é maquiavélico. Outra, com o título de "Gravação envolve senador do PT em suspeita de Corrupção em Mato Grosso", informa que o nome do senador Delcidio Amaral  foi citado numa gravação da conversa telefônica de duas pessoas presas pela Policia Federal no caso de Dourados. Não é dificil perceber a campanha destinada a minar o governo com notícias que não trazem nenhuma informação concreta mas fazem insinuações que, lamentavelmente, produzem um efeito devastador entre leitores desavisados, muitos dos quais só lêem os títulos. Não existe nenhuma acusação contra ninguém, mas esse tipo de notícia leva muita gente, inclusive pessoas aparentemente inteligentes, a tirar conclusões negativas do governo de Dilma.  Na verdade, o que querem mesmo é minar a popularidade de Lula e, desse modo, impedi-lo de voltar à vida pública. O ex-operário incomoda.

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