Efeito Bin Laden

Com o anuncio da morte de Osama Bin Laden o presidente norte-americano Barack Obama subiu 11 pontos nas pesquisas, oxigenando a sua candidatura à reeleição. Segundo Leon Panetta, diretor da CIA, a ordem de Obama foi para matar Osama. Em entrevista à rede NBC de televisão, Panetta disse que as informações sobre o paradeiro do líder terrorista foram obtidas mediante a tortura de presos, incluindo o afogamento simulado. E segundo a TV saudita Al Arabiya, uma filha de Bin Laden disse que ele foi capturado vivo e depois morto pelos soldados americanos. A mesma TV informou que depois que os americanos deixaram o local a casa foi invadida por forças paquistanesas, que recolheram quatro cadáveres e prenderam duas mulheres e seis crianças. À medida que surgem novas informações sobre  a morte de Bin Laden crescem as desconfianças quanto a posição do Paquistão no episódio. Ninguém acredita que o governo paquistanês não soubesse da presença do líder terrorista no país, até porque parece dificil um homem de quase dois metros de altura passar despercebido, sobretudo nas imediações de unidades militares. Aparentemente, justamente por desconfiar que o Paqujistão estivesse dando cobertura a Bin Laden é que o governo dos Estados Unidos não o informou sobre a operação. De outro modo, a segurança paquistanesa está muito mal das pernas, pois além de não detectar a presença do terrorista em seu território também não percebeu a ação das forças norte-americanas, que usaram quatro helicópteros na operação. Pelo visto, os paquistaneses estão dormindo muito.