quarta-feira, 6 de março de 2013
Venezuela chora
A Venezuela chora desde terça-feira a morte do presidente Hugo Chavez, vitimado por um câncer após quatro cirurgias em Cuba. Chavez, ao que parece, já estaria morto há pelo menos três dias, mas o anúncio do desenlace teria sido adiado para permitir que as forças chavistas que dominam o governo, sob a liderança do vice-presidente Maduro, tivessem tempo para organizar-se na adoção de medidas destinadas à sua permanência no poder. O comandante militar e o presidente da Assembléia Nacional já manifestaram lealdade a Maduro, que deve conduzir o processo eleitoral para escolha do novo presidente. De acordo com a Constituição venezuelana deverão ser convocadas eleições presidenciais dentro de 30 dias e Maduro desponta nas pesquisas como provável eleito. Se o climas de comoção perdurar até lá ninguém tem dúvidas de que ele será, mesmo, o novo presidente. A oposição, porém, sob a liderança de Henrique Caprilles, vai esperar passar um pouco essa comoção para começar a sua campanha, convencida de que sem Chavez será mais fácil consegjuir a vitória. No resto do mundo e, em especial na América do Sul, é grande a expectativa quanto ao futuro da Venezuela, cujo regime está longe de ser uma democracia. Teme-se que Maduro, agora com o respaldo dos militares, possa amadurecer - sem trocadilhos - a idéia de perpetuar-se no poder.
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