domingo, 5 de junho de 2011
"Nova" Casf
Em apenas um ano à frente da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco da Amazonia (Casf) Francisco Erse está conseguindo unanimidade na condenação da sua administração, considerada péssima pelos associados. "Fomos enganados", me disseram alguns funcionários da agência do Basa em São Luis. "Ele prometeu diminuir os custos e melhorar a assistência mas fez exatamente o contrário - disseram. - Logo no inicio do seu mandato aumentou o valor das mensalidades, criou uma taxa extra ilegal para cobrir um rombo e contratou vários assessores com salários elevados." O mais grave ainda, segundo informaram, é que a assistência médica piorou em São Luis, onde os urologistas e cardiologistas, com raras exceções, se descredenciaram, assim como dermatologistas, otorrinos, etc. "Já estamos quase sem qualquer atendimento médico", acrescentaram. A indignação entre os associados de todo o Brasil é tamanha que já está sendo cogitada a convocação de uma Assembléia Geral para dar um basta no caos provocado por Francisco Erse. Creio que é uma solução.
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2 comentários:
Para se ter uma idéia dos desatinos da gestão Erse, que apenas deu curso aos desmandos do sr. Prado, do qual foi aprendiz de feiticeiro, ele dispensou a Assessoria Jurídica , gabando-se de ter "economizado" R$-20 mil, mas logo em seguida contratou uma advogada neófita e pedante pagando R$-10 mil mensais, um auditor japonês do Banco Central (aposentado ganhando R$-15 mil) que não entende bulhufas de saúde,ganhando mais R$-10 mil e outro consultor de informática, também ganhando R$-10 mil mensais.
Só aí ele "torra" R$-30 mil mensais do nosso bolso. Tem mais: contratou ainda uma psicóloga meio "maluquete" do Basa, que ganha R$-4 mil para ir lá de vez em quando, além de ter levado da AABA um assessor para assuntos aleatórios (sr. Abílio) que, além de nada entender de saúde ( fuma feito um pajé)ainda "livra"na manha os seus R$- 5 mil todo mês. De carro novo, ele tá todo prosa e ainda dá teco em todos os setores da CASF, deixando os tecnicos de carreira constrangidos, pois se apresenta como "homem forte" do presidente.
Na Coramazon, controlada pela CASF, o nepotismo cruzado continua campeando solto. Até uma ex-presidente da AABA, que deixou a Associação na "pendura" , tem seus afilhados "mamando" lá. Uma sobrinha do sr. Erse também trabalha lá e segundo se comenta nos bastidores, ganha mais de R$11 mil mensais. Para se ter uma idéia do descalabro na gestão da CASF, um DAS do governo do Estado, nível superior, ganha, no máximo, R$-5 mil reais. Na CASF quem faz a tabela salarial é o próprio presidente. A conta ele manda para o associado pagar e ainda ameaça cortar o atendimento caso alguém se negue a pagar essa indecorosa Cota Extra, criada para cobrir os desmandos de sua desastrada gestão. A esperança é que a Assembléia Geral bote um fim nesse descalabro. Do contrário, todos ficaremos sem plano de saúde, pois , na marcha que vai a CASF também vai falir como aconteceu com a CAPAF.
Há processo na justiça do Pará pedido a anulação de eleição de 2010. O último pleito onde a chapa do Francisco Erse foi vitoriosa; primeiro, por conta do apoio da Comissão Eleitoral, presidida pelo Agildo (que herdou do Erse o posto de Presidente da AABA, numa ardilosa manobra entre eles, do tipo toma lá dá cá) e, depois, porque contou com a força da máquina do Banco, uma instituição que mesmo tendo retirado o seu patrocínio à CASF há quase 20 anos atrás, cerrou fileiras com a chapa do Erse, apenas em represália contra o candidato a Presidente pela Chapa 3, o companheiro Madson que, como conselheiro na CAPAF, representando os participantes, tem sido um calo seco no calcanhar do Basa, desde 99 até agora, quando voltou ao conselho Deliberativo, depois de um mandato no conselho Fiscal.
Por falar no Madson, ele passou pela diretoria da CASF, na última gestão do Prado e, na campanha do ano passado, despejou as suas verdades sobre o que foi a gestão anterior onde Prado e Erse faziam parte da diretoria da Casf, entre 1998 e 2006..
Agora, a verdade é que passado é passado. Eleições só daqui a mais 3 anos, quando, pelo andar da carruagem, considerando as denúncias do Nissan Duarte, já nem mais teremos a oportunidade de votar. Tudo terá ido pro beleleu. A única salvação é a Assembléia Geral que os associados estão convocando, com o apoio da Aeba e da Aaba. Quanto a anulação da eleição de 2010, nem pensar. A justiça não tem agilidade para sentenciar a questão a tempo de salvar a CASF das garras da diretoria eleita em 2010. Já se passou um ano e neca-neca; mais 3 se passarão e, possivelmente, nada acontecerá.
A respeito da taxa extra e da alteração da estrutura do Plancasf, com a adoção de mensalidades por faixa etária, sem a aprovação da Agência Nacional da Saúde, já consegui cópia da ata da reunião do Conselho Deliberativo, onde a proposta da diretoria foi discutida. Nela constatei que, de fato, tanto a taxa extra como a mexida no Plancasf são ilegais porque não foram aprovada pelo Condel e pela ANS.
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