quinta-feira, 3 de abril de 2014

Anacrônico

O deputado Jair Bolsonaro, do PP carioca, defendeu o golpe militar de 64 com um argumento anacrônico: o perigo comunista que existiria ainda hoje. Ele disse: “Chegará o momento em que um novo 31 de março não será suficiente para impedir o Brasil de ser lançado nos braços do comunismo”. Na visão maluca de Bolsonaro, que é capitão da reserva do Exército, os médicos cubanos que estão trabalhando no programa “Mais Médicos”, do governo federal, são agentes do comunismo. Na sua opinião, os cerca de 400 mortos e desaparecidos durante a ditadura, acusados por ele de “sequestradores, terroristas, assaltantes de banco”, etc, são “um preço muito pequeno para que, hoje, nosso povo não viva nas condições dos cubanos”. É surpreendente que ainda hoje, em pleno século XXI, ainda exista alguém com semelhante pensamento. E com mandato de deputado federal!

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