sexta-feira, 21 de março de 2014
Eleições na CASF
A propósito das próximas eleições na Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco da Amazonia (CASF), o jornal “O Liberal”, de Belém, publicou em sua coluna “Repórter 70” que o jornalista Francisco Sidou, fundador da instituição, lançou um desafio diante da proliferação de candidatos à diretoria: que se promova um corte de 40% nos salários do presidente e diretores, o que pode desestimula algumas candidaturas. Sidou, sobre a noticia, divulgou a seguinte nota: “Confirmo a autenticidade da notícia ontem veiculada na prestigiosa coluna "Repórter 70", de O Liberal. Apenas com um esclarecimento: sou fundador da CASF como também o são todos os associados (225) que marcaram presença e assinaram a Ata da histórica Assembleia Geral realizada em 15 de março de 1982, comandada pelo grande timoneiro Orion Klautau e secretariada pela notável colega Maria Auxiliadora Magalhães, eleita por aclamação a primeira presidente da CASF. O idealismo era a força que nos impulsionava. A missão não era medida pelo tamanho dos salários ou honorários”.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
6 comentários:
Antecedendo a ebulição das campanhas para a próxima eleição da Diretoria Executiva da CASF há alguns “saudosistas” lembrando que outrora, os cargos de direção da Operadora eram exercidos sob s égide do voluntariado, um singular equívoco que, a bem da verdade, precisa ser reparado.
A administração da CASF jamais decorreu em regime de voluntariado. Desde a sua origem e até enquanto perdurou o regime de Operadora de Planos de Saúde Patrocinada, os membros da Diretoria Executiva, indicados pelo Banco eram liberados em tempo integral e recebiam a mesma a remuneração equivalente a dos atuais Gerentes e Supervisores do Banco (Presidente e Diretores, respectivamente). PORTANTO OS CARGOS TINHAM UM CUSTO, SÓ QUE SUPORTADO PELO PATROCINADOR, ENTÃO DISPOSTO A RENUNCIAR FORÇA-DE-TRABALHO DO BANCO EM FAVOR DA CASF. Com a retirada do patrocínio, legado que nos deixou a presidente de então, a CASF se transformou de OPS-Patrocinada pera uma simples Associação Civil, sem fins econômicos, constituída pelos então titulares dos planos da Operadora. Consequentemente, o custo da gestão passou a ser da nova CASF.
A propósito, cabe dizer que o risco da gestão, antes próprio do Patrocinador, passou a ser dos associados, mais especificamente dos gestores eleito, nisso implicando a própria indisponibilidade eventual dos seus bens, motivo que tem leva muitos dos potenciais gestores a declinar a intenção de dirigir a CASF.
O ônus da gestão é da Associação (cada um dos seus membros) , como não poderia deixar de ser. E para suportá-lo, cada um dos 13.017 beneficiário dos planos de saúde administrados pela CASF (dados da ANS) paga mensalmente exatos R$3,07 (três reais e sete centavos), equivalente a 0,0000057 da receita padrão da CASF, que é da ordem de R$ 5.340.000,00 (cinco milhões, trezentos e quarenta mil reais) ao mês, arrecadada para cobrir as despesas que, mensalmente, é da ordem de R$ 4.300.000,00 (quatro milhões e trezentos mil reais). Esses dados podem ser confirmados através dos registros contábeis levados a termo nos balanços / balancetes da CASF, não sendo, portanto passivos de contestação.
Há que se concluir, portanto que a proposição do prezado Sidou nas mídias sociais, inclusive neste blog, padece de elementos capazes de retirá-la do rol das armações eleitoreiras, disseminadas em interesse próprio ou de outrem, portanto fadadas ao descrédito. Sem dúvida o discurso de reduzir a remuneração da diretoria como forma de conter a “cobiça” pelos cargos parece gracioso porquanto não se pode entregar a gestão da CASF e pessoas meramente “dispostas” a um nível de concorrência eleitoral menos denso. Pois não? . Mais ainda quando a avalanche de chapas concorrentes, ao que tudo indica é mera especulação.
Sem dúvida, reduzir os custos administrativos da CASF, inclusive os decorrentes de honorários da Diretoria, é meta que deve ser perseguida diuturnamente por qualquer gestão responsável. (é o que também me caberá fazer, se acaso eleito para a presidência da CASF, cargo para o qual concorrerei no próximo certâmen eleitoral).
A redução dos honorários da Diretoria da CASF deve ser um projeto sério e responsável, jamais um proselitismo eleitoreiro, visando conter o número de concorrentes ao processo eleitoral que se avizinha, como revelado no “Reporter 70”. Pelo contrário, devemos sim estimular o maior número possível de concorrentes, ara que o associado tenha um leque de opções mais amplo e mais favorável à sua melhor tomada de decisão. |Assim entendo seja o que pensam daqueles que efetivamente pretendem concorrer, pautados em propósitos igualitários aos que inspiraram a mim, ao próprio Sidou (nos Conselhos da CAPAF, especificamente, onde fomos eleitos e reeleitos por mandatos seguidos) e a tantos outros focados nos interesses da categoria, sejam eles relacionados à CASF, a CAPAF e as demais entidades circunscritas ao entorno dos empregados, aposentados e pensionistas do BASA.
Ora, Sr. Madison!
Falando em proveito próprio. Quisera ouvi-lo sob outras circunstâncias, mais propriamente, como não candidato.
Eu também se pudesse, gostaria de assumir a CASF, afinal, gostaria muito de trocar meu apartamento urgentemente.
O Madison está defendendo o leite das crianças, se for eleito.
Não merece crédito.
Na lógica patrimonialista do sr. Madison então se deve aumentar os honorários dos diretores da CASF (de R$-15 e R$-13 mil),pois ele acha "pouco" a contribuição dos associados para esses salários, de apenas de 3,07 (três reais e sete centavos por vida). Vai ver ele também acha "pouco" a contribuição crescente dos associados para manter um Plano de Saúde que está a cada ano perdendo mais "vidas",uns porque morrem mesmo, outros porque não mais aguentam sustentar uma casta de burocratas regiamente pagos para brincar de administradores sérios e competentes.
Babados à parte, eu só estou esperando o dia da eleição para votar na chapa do Madison. O que ele diz tem densidade e já provou isso. Também pudera. Ele não é um profissional daqueles tipo Provisionados (sem formação acadêmica mas apenas reconhecido por benesses excepcionalmente acolhidas em lei no regime militar por 64.
O cara é Administrador de Empresa com formação acadêmica reconhecida em qualquer parte do mundo. Não é um Licenciado em Letra, um jornalista provisionada nos ídos de 60, nem um pedagogo etc.
E tem mais, conheço o homem de muito tempo e, como disse o meu amigo Olinto em seu Face, o Madison é uma das pessoas mais éticas que conhece.
Ao Anonimo de 28 de março de 2014 06:29
Não concordo com a sua avaliação, pois o que o Madison deixou claro é que a redução dos honorários da diretoria dever ser um projeto sério e responsável. Traduzindo. Entendo que ele também concorda que os honorários podem ser reduzidos, mas não com porralouquisse como a proposiçao do Sidou.
Tou contigo Madison. Conta com o meu voto e até a vitória.
Postar um comentário