domingo, 9 de março de 2014
Chapa genérica
Circulam rumores em Belém de que Madson Paz, candidato da AEBA à presidência da CASF, já teria escolhido os nomes dos diretores que integrariam a sua chapa: Adolfo Albuquerque e Célia Shibata. Se tais rumores se confirmarem haverá uma grande decepção entre os associados – especialmente entre os aposentados e pensionistas – com o presidente da AEBA, Silvio Kanner. Isto porque Silvio decidiu apoiar Madson, rompendo um acordo anterior com a AABA, e deu a ele o direito de escolher uma chapa “técnica” para concorrer às próximas eleições. Com esses nomes, porém – Madson, Adolfo e Célia – a chapa “técnica” na verdade será uma chapa “genérica” do Prado, pois os três fizeram parte da sua administração e, portanto, são co-responsáveis em todos os seus atos à frente da instituição. Como Silvio explicará a sua nova posição, depois de ter combatido a gestão de Prado?? Vale lembrar, só para refrescar a memória de alguns, que Madson se dizia “rebelde”, embora endossando todos os atos de Prado, e Adolfo que, por sua falta de habilidade à frente da cobrança, era visto como “carrasco” dos aposentados e pensionistas. Os 2.800 aposentados certamente não vão olhar com bons olhos essa “chapa genérica”.
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2 comentários:
Seria bom que o própria Madson confirmasse ou desmentisse a notícia. Como o caldeirão das eleições começa a ferver e em se tratando de cargo cobiçado ( $$$ ), muitos assuntos irão aparecer, como " lavagem de roupa suja " etc.
A respeito do assunto ressalto:
• Realmente serei candidato à presidência da CASF, em face do consenso pactuado em reunião havida entre as diretorias da AEBA e AABA, da qual, como convidados, participamos também, eu e o Sidou. Foi quando então, sem restrições, restou o consenso quanto a indicação do meu nome para candidato à presidência da diretoria executiva da CASF.
NÃO HOUVE, PORTANTO, ROMPIMENTO DE ACORDO ANTERIOR ENTRE SILVIO KANNER E AGILDO CAVALCANTE, presidentes da AEBA e AABA, respectivamente. O pacto estabelecido na citada reunião foi apenas no sentido de que caberia a AABA indicar os candidatos à diretoria executiva enquanto a AEBA indicaria os candidatos ao Conselho Deliberativo, isto porque as normas do Banco não permitem a liberação de seus empregados para a direção da CASF. Assegurado ficou ainda, mediante o consenso de todos os presentes, que os nomes indicados pela AEBA precisariam ser por mim acolhidos. Não obstante, até a presente data nenhum nome para a diretoria executiva foi ainda apresentado ou sugerido pela AABA. Pelo contrário, nomes que sugeri ao Agildo foram vetados em face de relevantes interesses que me foram exaustivamente justificados pela própria diretoria da AABA.
• Ocorre que em permanecendo a impossibilidade de contar com nomes indicados pela AABA, na condição de cabeça de chapa, assumirei a composição da mesma no que diz respeito à diretoria executiva. E dessa composição, não participarão os meus amigos pessoais Adolfo Albuquerque, Célia Shibata nem Francisco Sidou. E não farão parte da chapa porque foram todos (Adolfo, Célia e Sidou) entronizados no cenário CASF pelas mãos do Prado (os dois primeiros entre 2006 a 2010 e o último, desde muito antes de 2002). Não os convidei nem convidarei porque os respeito e sei que, como pessoas dignas, nem mesmo se acometidas de cãibras cerebrais intermitentes, estariam dispostas a serem usadas na produção de diabólicas articulações dos adversários que certamente enfrentarei no pleito eleitoral de 2014. Também não participarão da chapa porquanto tenho a plena convicção de que a gestão de uma Operadora de Planos de Saúde que abriga 13.017 vidas (dados registrados na ANS) não pode ser tratada como ”ação entre amigos”.
• Lamento, portanto, refutar o amigo Ribamar, mas sou obrigado a dizerr que no meu projeto de disputar a eleição para a Diretoria Executiva da CASF NÃO HÁ ESPAÇO PARA O FACTOIDE que acabou criando e publicando neste espaço eletrônico.
Enfim, confesso ter visto na matéria em debate uma engenhosa articulação política de lastimável textura ética, urdida com o propósito de inverter a verdade dos fatos, algo no mínimo impróprio para alguém como o Ribamar, ele que no decorrer das inúmeras visitas ao gabinete que ocupei enquanto estive diretor da CASF, conheceu, com farta riqueza de detalhes, os reais motivos que levaram à minha dissidência na diretoria presidida pelo Prado. E o animus que o conduziu à empreitada tão fantasiosa não se justifica nem mesmo como apoio moral ao seu dileto confrade jornalista Francisco Sidou, num momento em que passa ele por extrema dificuldade em absorver que renunciar ao mandato de titular no Conselho Fiscal da CASF, recentemente conquistado (através de chapa apoiada pela AEBA), para candidatar-se a cargo executivo cuja remuneração é dez vezes superior a de conselheiro, como indisfarçavelmente pretende, configura inominável falta de respeito para com aqueles que lhe confiaram o voto e um visível oportunismo, incompatível com a filosofia de qualquer entidade regida pelos princípios do sindicalismo, como, no caso, a AEBA.
Com os esclarecimentos acima, espero que o amigo Ribamar não me queira mal e acolha as minhas afirmações uma oportunidade para rever os seus conceitos a meu respeito, com o mesmo respeito com que sempre o tratei. E se a isso se dignar, não hesite em acolher o meu fraternal abraço; sem ódio, ressentimento ou rancor.
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