sábado, 26 de janeiro de 2013
Vergonha
O espírito ditatorial parece que baixa em quase todo mundo que consegue se eleger para algum cargo, seja público ou privado. Na Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco da Amazônia (CASF) não foi diferente. Eleito com promessas de mudanças para a presidência da CASF, Francisco Erse acabou decepcionando todos os que acreditaram nele e, a exemplo do seu antecessor, passou a administra-la como se a instituição fosse propriedade particular. Afastado do cargo por problemas de saúde - e sem perspectivas de retorno - ele resolveu alterar os Estatutos Sociais da CASF para nomear para o cargo quem bem entendesse, mas a esmagadora maioria dos associados frustrou a manobra e ele, então, passou uma procuração para o diretor financeiro Flavio Albuquerque responder cumulativamente pela presidência, uma ilegalidade sem tamanho que fere frontalmente o artigo 46 dos Estatutos, que prevê que em caso de vacância do cargo um novo presidente, para completar o mandato, deve ser eleito pelo Conselho Deliberativo, escolhendo um dos seus membros. A Associação dos Empregados do BASA (AEBA) em ofício ao Condel da CASF cobrou, há mais de tres meses, o cumprimento dos Estatutos, mas até esta data não obteve resposta. Diante disso a AEBA está coletando assinaturas para a convocação de uma assembléia geral extraordinária com vistas à eleição do novo presidente, pois o Conselho Deliberativo perdeu a confiança dos associados. A AEBA promete recolher mais de 2 mil assinaturas. Os associados precisam impedir mais uma manobra da direção da CASF e eleger um presidente que represente, efetivamente, as suas aspirações. Até parece que as instituições dos funcionários do BASA - CAPAF e CASF - estão marcadas pela síndrome de maus administradores. Pelo visto, estão precisando de muita reza e mijo de vaca preta. Ou de uma ação enérgica dos associados.
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