sábado, 26 de janeiro de 2013
Começou
Começou a operação para impedir o senador Renan Calheiros, do PMDB alagoano, de eleger-se para a presidência do Senado. O Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, enviou nesta sexta-feira denúncia ao Supremo Tribunal Federal contra Calheiros, acusando-o de emitir notas frias para provar sua capacidade de pagamento de despesas pessoais com a namorada, a jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha. O caso remonta a 2007, portanto há cinco anos, quando Calheiros, então presidente do Senado, foi acusado de pagar a pensão da filha através de um lobista. Por causa da pressão da chamada Grande Imprensa ele foi obrigado a renunciar à presidência do Senado para não ser cassado. Embora não estivesse envolvido dinheiro público, o senador alagoano não resistiu às pressões. Agora vai começar tudo de novo para retirá-lo do páreo, já que ele é o nome mais cotado para assumir a presidência do Senado. A partir de agora e até a eleição da mesa da Câmata Alta vamos assistir a chamada Grande Imprensa repetir a operação de sempre para derrubar quem não lhe cai nas graças: depois da denúncia de Gurgel, peça importante na operação, os jornalões "Folha", "Estadão" e "Globo" repercutem a noticia, ouvindo também os de sempre (Álvaro Dias e companhia) e a "Veja" publica reportagem de capa sobre o assunto. A televisão completa a operação, dando sustentação, e se o sujeito não for duro, como o Sarney, acaba mesmo caindo. Essa operação já está muito manjada mas, surpreendentemente, quase sempre produz o efeito desejado
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