quarta-feira, 25 de abril de 2012
Fazendo graça
O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, tentou nesta quarta-feira convencer o Brasil a comprar os caças F-18 Super Hornet da Boeing, uma operação de cerca de US$ 4bilhões. "Estou esperançoso de que o governo brasileiro escolha finalmente o Super Hornet para o seu caça na FAB", ele disse no Rio de Janeifro. Ou é um tremendo cara-de-pau ou está fazendo graça para fazer tal declaração depois que o seu governo cancelou a compra de 20 aviões Tucano da Embraer, que havia vencido a licitação. O Brasil, no entanto, está mais propenso a adquirir o Rafale francês, tendência que ficou mais acentuada depois que os americanos cancelaram a compra do Tucano.
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Um comentário:
Os americanos já estão na Era do F-22 Raptor e do F-35, ambos de tecnologia stealth, invisíveis aos radares. Querem passar adiante os F-18 Superhornets, agora que começaram a virar calhambeques. Espertinhos! O Rafale também não é stealth. O Brasil tem que partir é para o desenvolvimento e a fabricação de mísseis - a arma, o porrete por excelência - dos países emergentes, como bem faz o Irã. Esse negócio de aviação sofisticada é para países mauricinhos ricos, que a embarcam em fantásticos porta-aviões para projetarem seus poderes de acordo com a sua cobiça. Não serão dezenas de velhos Superhornets e ultrapassados Rafales que irão dissuadir quem tentar vir aqui buscar nossas riquezas ou nos submeter. Só o porrete, digo, o míssil é que funciona, principalmente se suas ogivas forem recheadas com bombas nucleares. É triste mas é assim que a coisa funciona no estágio espiritual em que ainda está a Humanidade, onde a cobiça e o egoísmo é que mandam! Se vis pacem, para bellum.
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