sábado, 17 de março de 2012

Polêmica

O Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul decidiu, no último dia 6 deste mes, retirar os crucifixos das salas de Justiça do Estado. A reação não se fez esperar.  As manifestações de protesto  surgem de todo canto, inclusive dentro do próprio Judiciário, da Igreja e dos círculos políticos. Os próprios magistrados costumam dizer que decisão judicial não se discute, cumpre-se.  A verdade, porém, é que os juizes são homens e, portanto, falíveis, passíveis de êrros. Diante disso, decisões equivocadas devem, sim, ser discutidas.  Na minha opinião, diante de tanta coisa importante que precisa ser decidida, considero perda de tempo - para não dizer tolice -  discutir sobre se o crucifixo deve ou não ser mantido na parede de uma sala.  Tal decisão não contribui em nada para a melhoria ou não da Justiça. Acho até mesmo que há muito que a Igreja deveria abolir a imagem do Cristo pregado na cruz, morto, ensanguentado. Uma imagem triste. Ele é o único a ser apresentado dessa maneira, pois São Pedro foi crucificado de cabeça para baixo mas não existe nenhuma imagem dele desse jeito. Seria preferível uma imagem de Jesus  vivo, transmitindo saúde, alegria, otimismo, incentivando a vida. Afinal, se Ele ressuscitou, por que mantê-lo pregado na cruz?

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