quarta-feira, 14 de março de 2012
Malária
Três pesquisadores paraenses - Andressa Parente, Everaldo de Souza,e João Batista Ribeiro - publicaram no "Acta Amazônica" de março um estudo sobre o desmatamento como fator de disseminação da malária no Estado do Pará. Segundo recentes dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), até 2008 foram desmatados na Amazônia 719 mil quilômetros quadrados e 62% dessa área virou campo de pastagem. Essa área está distribuida nos Estados do Pará, Amazonas, Acre, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Rondonia, Roraima e Tocantins. Os pesquisadores concluiram que o mosquito anopheles, transmissor da malária, avança para as áreas povoadas como consequência do desmatamento. Na verdade, já venho dizendo isso desde a década de 70, em várias reportagens publicadas no "Jornal do Brasil" e em "A Provincia do Pará", além do livro "Um Repórter na Amazônia". Em minhas andanças pela região amazônica constatei que o mosquito anopheles, com o desmatamento, desce das copas das árvores, onde se alimentava do sangue do macaco, para picar os homens que encontra no solo. E a doença vai se espalhando pela Amazônia.
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Um comentário:
Se o desmatamento continuar estaremos sujeitos a essas doenças dentro da selva de pedra onde se encontra a maioria da população. Como a saúde ainda é caótica em nosso país, então imaginemos os problemas que iremos enfrentar. Está na hora de Deus fazer uma intervenção rigorosa nos órgãos responsáveis pela ecologia.
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