quarta-feira, 14 de março de 2012

Biopirataria

A Advocacia Geral da União (AGU) vai à Justiça contra as empresas estrangeiras que compram dos indios direitos sobre a biodiversidade de terras na Amazonia. O objetivo dessas empresas é usar a preservação da floresta para explorar potenciais benefícios no mercado internacional.  A AGU investiga 35 contratos elaborados por grupos internacionais, entre eles o da empresa irlandesa Celestial Green Ventures  que, segundo o jornal "O Estado de São Paulo", comprou de indios do Pará, por 120 milhões de dólares, os direitos sobre uma extensa área no Estado. De acordo com o contrato, durante 30 anos os indios não poderão extrair madeira e nem plantar nessa área. O presidente da Funai, Márcio Meira, disse que "esses contratos não tem validade jurídica, mas temos de proteger nosso patrimônio e nossos indios". O governo brasileiro precisa agir urgentemente e com maior rigor para impedir que estrangeiros invadam a Amazonia com essa biopirataria extremamente prejudicial aos interesses nacionais. No fundo, trata-se de uma invasão branca internacional que precisa ser rechaçada.

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