quinta-feira, 7 de julho de 2011

Seminário do engodo

O Banco da Amazonia e a Caixa de Aposentadoria Complementar (Capaf) realizam nesta sexta-feira, dia 8, um seminário no auditório do edificio séde do Banco, no 15º andar,  em Belém, para, segundo dizem, prestar esclarecimentos sobre o novo plano que pretendem  impingir aos aposentados e pensionistas. A questão, segundo se espera, deverá ser debatida com aposentados e pensionistas e suas entidades de classe. Associação dos Aposentados (Aaba), Associação dos Empregados da Ativa do Basa (Aeba) e o Sindicato dos Bancários do Maranhão, entre outros,  deverão estar presentes, através dos seus representantes. Segundo notícia distribuida pelos promotores do evento (Capaf e Basa), já houve 54% de adesão ao plano e a Previc prorrogou o prazo para implantação do novo plano até 30 de setembro. Serão necessários, porém, 95% de adesão para que o plano seja implantado. Particularmente não creio que esse seminário mude alguma coisa, mas a verdade é que o circo foi armado como última tentativa do Basa e Capaf de convencerem os que fogem desse plano como o diabo foge da cruz. 

2 comentários:

Anônimo disse...

José Roberto Duarte disse ...
Email: robertoduarte2@oi.com.br

CAPAF NOVOS PLANOS SEM GRANTIA
Os novos planos de previdência da CAPAF, ainda não implantados, têm o patrocínio do Banco da Amazônia. Venho defendendo que, além disso, o Banco seja caracterizado como instituidor e mantenedor, garantindo perenidade aos novos planos e impedindo a possibilidade de retirada desse patrocínio, contrariando pronunciamentos dos advogados do diabo, os quais argumentam que essa possibilidade não existe e outros blá-blá-blás tendenciosos. Se os planos atuais não tivessem essa cláusula, cujo primeiro estatuto já tem mais de 40 anos, o BASA já teria se retirado do patrocínio, deixando na rua da amargura mais de 4.000 aposentados e pensionistas, a grande maioria em idade avançada e doentes. Para reflexão, observem trecho da decisão judicial de 30/06/2011, da Juíza Federal Dra. Maria Cecília de Marco Rocha, impedindo que empresa originalmente pertencente à Petrobrás retire o patrocínio do plano Petrus, em ação sob a tutela do Dr. Castagna Maia, que o BASA e a CAPAF tremem ao enfrenta-lo: “O cidadão, quando adere a um plano de previdência complementar, reputa vantajosa a relação entre o custo mensal do plano e os benefícios vindouros e passa a planejar sua vida, em especial a velhice e o falecimento, conforme esses benefícios. A supressão ou a redução dos mesmos, além de afrontar o direito adquirido, macula a confiança dos participantes, a parte mais vulnerável da relação, e compromete injustamente seu planejamento de vida”. Esta é exatamente a situação dos novos planos da CAPAF, tanto do pessoal da ativa como dos assistidos. Quem já aderiu ou vier a aderir, deve ficar ciente de que a possibilidade de retirada de patrocínio existe e que o BASA pode muito bem usar dessa prerrogativa para suprimir ou reduzir direitos adquiridos, como hoje está acontecendo.

Anônimo disse...

Caro Ribamar,
Fui ao seminário e constatei que você estava certo: um verdadeiro engodo. O circo já estava montado. Os palestrantes conclamaram adesão aos novos planos, exceto os do Banpará e Bnb. Os do Banco do Brasil (Previ), do Basa (Capaf), do Assessor Jurídico (Capaf) e da Diretora de Benefícios (Capaf) pregaram o terrorismo, em sua maior parte, salientando os efeitos de uma possível intervenção e liquidação da Capaf. Não permitiram que AEBA e AABA se manifestassem, impondo condições de esvaziamento de seus pronunciamentos, como suas falas somente no final do evento, não aceito evidentemente.
José Roberto Duarte
e-mail: robertoduarte2@oi.com.br