Moreu neste sábado, às 10 hrs da manhã, o ex-presidente e senador Itamar Franco, que estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde o dia 21 de maio último, tratando de leucemia. Com seu estado de saúde agravado por uma pneumonia e respirando com a ajuda de aparelhos, ele foi vitima de um AVC, segundo boletim do hospital. Seu corpo será velado primeiro em Juiz de Fora e depois em Belo Horizonte, onde será cremado. A presidente Dilma Roussef decretou luto oficial de sete dias e o país se consternou com a morte de um homem que, em sua simplicidade, fez talvez um dos melhores governos do Brasil em apenas dois anos de mandato, tendo substituido Fernando Collor, afastado da Presidência por um impeachment. Os ex-presidentes Ferando Henrique Cardoso, Luis Inácio Lula da Silva e José Sarney lamentaram o falecimento de Itamar, que tinha 81 anos de idade. Ele nasceu no dia 28 de junho de 1930 a bordo de um navio do Ita - daí o nome Itamar - e foi registrado na Bahia, mas considerava-se mineiro, pois fez toda a sua vida política em Minas Gerais.
Surpreendente foi a ginástica feita pela chamada Grande Imprensa para dizer que Itamar foi o autor do Plano Real sem desmentir o que dizem há mais de dez anos, ou seja, que foi Fenando Henrique o autor do plano. A TV Globo disse: "Morreu Itamar Franco, que governou o país no período em que foi lançado o Plano Real". A "Folha" disse que "em 1993 o Brasil adotou o Real", que "FHC coordenou a criação do Plano Real" e, ainda, que "FHC ficou conhecido como o pai do Plano Real". Mais surpreendente ainda foi a declaração do próprio FHC: "Se eu não tivesse o apoio dele (Itamar) não teria feito o Plano Real". Comprova-se, assim, o que disse Confucio há milênios: "Uma mentira dita mil vezes vira verdade".
sábado, 2 de julho de 2011
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