quarta-feira, 2 de maio de 2012

Fim do mundo

Uma em cada sete pessoas em todo o planeta  acredita que o fim do mundo está próximo. A revelação foi feita por uma pesquisa da Ipsos Global Public Affairs, com sede em Nova York, que entrevistou 16.262 pessoas em todo o mundo. Nada menos de dez por cento desse total acredita que o mundo acaba em dezembro deste ano, conforme previsão do Calendário Maia. Os mais crédulos - e também os mais apavorados - são os chineses, russos, turcos, mexicanos e sul-coreanos. É claro que o mundo não acaba nem este ano nem tão cedo, mas haverá muitos cataclismos, como terremotos, maremotos, tsunamis, etc, conforme previu Jesus no chamado Sermão Profético, acontecimentos que marcarão as transformações do nosso planeta com vistas a novo estágio evolutivo. Dentro desse contexto a  terceira guerra  não está inteiramente descartada, sobretudo depois da tensão gerada por Israel ao ameaçar atacar o Irã. Tudo depende do bom senso dos homens que dirigem as nações, em especial dos governantes das grandes potências.

3 comentários:

Anônimo disse...

Caro Ribamar:
Gostei da ressalva feita quanto ao ainda possível ataque ao Irã, que, se ocorrer em 2012, deverá ser logo após as eleições americanas, para aproveitarem a janela militar propícia, que só reabrirá em condições ideais na primavera do próximo ano. A 3a. Guerra Mundial, uma possível consequência dessa insensatez, poderia vir não logo imediatamente, mas após alguns meses, com a desorganização total da Economia mundial, a qual, fraca como já anda, poderia derrapar mesmo para uma Depressão, com a Rússia vendo despencar o preço (num primeiro momento iria subir) de sua principal commodity - o petróleo - e com a China com um King Kong de 3,3 trilhões de dólares nas mãos, representado pelas reservas que possui em moeda e títulos do Tesouro americano, e sem 30% do petróleo que consome e que lhe é suprido pelo Irã, a essa altura com suas instalações petrolíferas totalmente destruídas (idem as da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos também, bombardeadas pelo Irã, para desespero dos americanos). Neste cenário, não estamos nem mesmo considerando o uso de armamentos atômicos no bombardeio ao Irã por parte dos Estados Unidos e, principalmente, por Israel, que, dado o seu histórico de reações desproporcionais quando atacado, talvez não se contivesse com o uso de armas convencionais se os estragos de uma retaliação por parte do Irã fossem muito grandes e continuados, até porque é um país minúsculo em território e população. Descambando o imbroglio para o uso de armas nucleares, a coisa poderia ficar pior ainda, e poderíamos pensar numa revolta tão grande no mundo muçulmano que provocasse até a instalação no Paquistão de um governo de orientação fundamentalista radical. E o Paquistão é um país atômico, que dispõe de mísseis ainda não transcontinentais, mas de longo alcance, suficientes para impor devastação em grandes interesses ocidentais e países asiáticos pró-ocidente, como Coréia do Sul, Japão, Tailândia e alguns outros. Enfim, um cenário apocalíptico poderia se ampliar de várias maneiras. Em outro quadro, de falência do dólar por uma Grande Depressão, dá para imaginar a China impondo sacrifícios aos americanos (como a UE impôs aos gregos) para que seus 3,3trilhões de reservas não virassem pó? Será que os americanos não exigiriam de seus governantes que não se submetessem, ainda mais respaldados pelo formidável armamento que os Estados Unidos dispõem? Em suma, são muitos os pontos para se pensar, mas uma boa parte das guerras da Humanidade foi travada por motivos econômicos. Vamos torcer para que os poderosos tenham juízo.

Anônimo disse...

Gostei do raciocínio do anônimo das 16:40.
Com todo o respeito, dá um bom filme de ficção. Até tenho um cineasta amigo que bem poderia se interessar na sinópse e partir para as gravações. Só que, para ele, o mundo acabou ontem. Era aposentado do CAPAF e não resistiu a tortura psicológica e a falta de suporte financeiro para continuar alimentando a sí e aos seus.

Anônimo disse...

Caro Anônimo das 18.24:
A implosão repentina da União Soviética, a Queda do Muro de Berlim, o Atentado às Torres Gêmeas em 2001, o surgimento da China como superpotência econômica e militar em relativamente pouco tempo, a Crise Econômica Mundial de 2008 que de certa forma perdura até hoje - sacudindo e jogando a Europa em incertezas, a Primavera Árabe com a queda inimaginável de Mubarak e Kadhafi, todos esses acontecimentos poderiam ser considerados bons filmes de ficção, antes de acontecerem. Tomara que um insensato ataque ao Irã nunca aconteça e, se acontecer, que não resvale para uma Terceira Guerra Mundial, pois os que sobreviverem terão que lutar por suas próprias vidas, porque no Day After a primeira coisa que acontece é o fim da Lei feita pelos homens, substituida por outra inerente à própria Natureza: a Lei do Mais Forte. Os donos do mundo tem que pensar muito antes de suas decisões, porque o difícil custa a acontecer, mas o impossível acontece de repente, e a História está aí para comprovar. É fácil começar uma guerra, difícil é terminá-la. O que foi descrito no post das 16.40 são apenas cenários, mas passíveis de acontecer, como frutos da insensatez.