Justiça engrandecida

Enquanto o vice-presidente da Associação dos Magistrados do Brasil, Radian Filho, não considerava como derrota a decisão do Supremo Tribunal Federal que manteve os poderes do Conselho Nacional de Justiça para investigar juizes, o presidente da Associação dos Magistrados do Rio de Janeiro, Claudio Dell'Orto, a festejava como correta. A ministra Eliana Calmon, corregedora do CNJ e contra quem se concentrou o fogo da AMB, se emocionou com a decisão do STF. "A Justiça brasileira está engrandecida", ela disse. Acrescentou que vai continuar as investigações a partir do ponto em que pararam por conta da liminar do ministro Marco Aurélio de Mello. "Me perguntaram o que eu irei fazer agora. Respondi: dormir, pois não durmo há três meses", desabafou. Muito justo.