quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Outra vitória

A 3ª Vara do Trabalho de São Luís determinou, na terça-feira (19/02), ao julgar ação movida pelo Sindicato dos Bancários do Maranhão, que a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco da Amazônia (CASF) se abstenha de aumentar a mensalidade do plano de saúde de acordo com a faixa etária dos usuários. Para se ter uma ideia, a CASF impôs um aumento de quase 20% no valor dos planos de saúde dos usuários com mais de 59 anos em 2010, índice muito maior que os 6,76% autorizados pela Agência Nacional de Saúde. Enquanto isso, o percentual de aumento para os mais jovens foi de apenas 3,08%. No entendimento do SEEB-MA, a medida da CASF fere o direito fundamental da isonomia e prejudica os usuários mais idosos. “A cada ano o salário do aposentado fica menor. Se esse aumento abusivo continuasse, chegaríamos ao ponto de abrir mão do nosso plano, da nossa saúde, pois não teríamos como pagar” – afirmou um aposentado do Banco da Amazônia. Vale ressaltar que na mesma decisão, a Justiça determinou ainda que a CASF pare de cobrar a chamada “cota extra”, que majorava ainda mais o valor do plano de acordo com a idade. A CASF também foi condenada a pagar os honorários advocatícios ao SEEB-MA. Caso a CASF descumpra as determinações, estará sujeita a multas. A ação vitoriosa foi ajuizada pelo Sindicato em 30 de junho de 2010.

2 comentários:

Anônimo disse...

Meu caro Ribamar,
A Justiça do Trabalho ai do Maranhão já se acha competente para julgar questões envolvendo Plano de Saúde?
Pra mim isso é inédito!
Somente no Maranhão, mesmo!!!

Elias Paixiúba disse...

Enquanto isso, caro jornalista, as despesas administrativas da CASF só fazem aumentar. Ali predomina o DNA da "gestão de patotas", método de gestão temerária e danosa introduzida pelo rei da lambança, Dom Prado I, que passou 16 anos "sugando" a CASF, que inclusive tinha na sua folha de pagamento nada menos que cinco serviçais domésticos do presidente. Apoiado ostensivamente pelo Basa, "seu" Ércio foi eleito prometendo mudanças. Apenas copiou o modelo de gestão predadora deixado pelo Prado e deu emprego para todos os seus auxiliares que trouxe da AABA, além de manter os famosos "Aspones" , com altos salários, inclusive uma psicóloga de nome Bianca , que faz da CASF um "bico" nada desprezível de R$-6 mil reais mensais, "comissão" bem maior que as aposentadorias e benefícios pagos pela CAPAF aos mesmos idosos, que são taxados com novos aumentos acima da inflação e de seus reajustes salariais anuais para "sustentar" essa máquina pesada e pouco eficaz.
Os honorários da diretoria da CASF também são "milionários" (R$18mil para o presidente e R$-15 mil para os diretores), considerando a média salarial dos associados, tanto da ativa no Banco quanto os aposentados pensionistas.O apoio ostensivo dado pelo Basa à Chapa do Erse jamais se traduziu em ajuda positiva á entidade. Desde 2009 que o Basa não reajusta os valores do seguro-saúde de seus funcionários e aposentados, o que contribui para "desidratar" o caixa da CASF. Imaginem se não fosse uma "diretoria amiga", hein ? Os demais Planos e Saúde de empresas estatais continuam sendo patrocinados pela empresa-mãe. A CASF é o "patinho feio" do sistema, pois o Basa apenas quer eleger suas diretorias , mas não lhe presta qualquer ajuda para sair dessa crise de gestão , que pode até comproimeter sua sobrevivência, se os associados não mudarem essa diretoria e seu atual modelo de gestão temerária na próxima eleição.