quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Gurgel na mira

Surgiu um movimento no Senado com o objetivo de votar o impeachment do Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, acusado da prática de ações ilegais. O movimento é liderado pelo senador Fernando Collor e tem o apoio do PT e do PMDB, o que significa que pode levar o Procurador a provar um pouco do próprio remédio. Gurgel, como se recorda, tem tido no Ministério Público um comportamento mais político do que jurídico, com prejuízos para os dois partidos, que decidiram por um freio nas ações dele. Os tucanos já chiaram. O senador Aloysio Ferreira, líder do PSDB na Câmara Alta, disse nesta quinta-feira que petistas e peemedebistas querem retaliar o procurador por conta do julgamento do mensalão e da denúncia contra o senador Renan Calheiros. A posição de todos, portanto, se justifica plenamente: do PT e PMDB, certamente porque Gurgel atuou visivelmente de maneira política, para atingir seus membros, e dos tucanos porque o procurador, também de modo visível, faz o seu jogo. Assim, como os seus defensores estão em desvantagem numérica, tudo leva a crer que o procurador vai ter problemas.

Um comentário:

Anônimo disse...

Vai ter problemas, não!
Política no Brasil não mais surpreende ninguém. Está lembrado da CPI do Cachoeira? Quem foi o autor do "fim" das investigações? E por que encerraram-nas? O próprio PT encarregou-se disto através do relator.