domingo, 24 de fevereiro de 2013

Campanha

A campanha eleitoral pela Presidência da República praticamente já começou. As farpas trocadas esta semana pelos ex-presidentes Fernando Henrique e Lula e pelos senadores Aécio Neves e Lindhberg Farias são um pálido retrato do que vem por aí. Os tucanos, cansados das sucessivas derrotas, decidiram partir para o ataque e, pelo visto, prometem uma campanha agressiva. Os petistas e peemedebistas, por sua vez, parecem dispostos a dançar de acordo com a música. Embora cerca de dois anos ainda nos separem das eleições presidenciais, marcadas para outubro de 2014, os três maiores partidos do país já se mobilizam para ocupar espaço. O candidato tucano Aécio Neves e o ex-presidente Lula prometem percorrer o país, já neste ano, para levar suas mensagens aos brasileiros de todos os rincões. Os tucanos tem a vantagem do apoio escancarado da chamada Grande Imprensa, mas a eleição de Dilma Roussef e de Fernando Haddad, para a Presidência da República e Prefeitura de São Paulo, respectivamente, demonstrou que esse apoio, hoje, já não produz muito efeito. As ações sociais do governo, em especial o Bolsa Familia e agora o Brasil Sem Miséria, já anulam a influência antes poderosa da mídia. E embora o pleito ainda esteja distante para permitir um prognóstico, todo mundo sabe que se as eleições fossem hoje a presidenta Dilma seria reeleita sem maiores dificuldades, segundo atestam as próprias pesquisas de intenção de votos. Se esse quadro, portanto, perdurar até 2014 o prognóstico não será difícil.

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